Foi jogador do FC Porto ao longo de cinco anos, entre 2008 e 2012, e ocupava o lado direito da defesa. Cristian Sapunaru disputou a titularidade com Fucile e acabou por sair aquando da chegada do brasileiro Danilo. Se a sua entrada no onze inicial nem sempre era opção, com a entrada de Danilo passaria a ser uma miragem.
Vindo da Roménia, o seu país natal e onde sempre havia jogado, chegou ao Porto do Rapid de Bucareste numa transferência que custou aos dragões 2.5 milhões por 50% do passe. Começou a carreira no FC National Bucuresti, jogou em Espanha e voltou à Roménia, mas o ponto alto do seu percurso foi vestido de azul e branco. Sapunaru fez parte do plantel às ordens de André Vilas Boas que partiu à conquista de Dublin, com a vitória na final da Liga Europa, em 2011, frente ao SC Braga. O defesa direito foi opção no onze inicial da partida e tem, indubitavelmente, o seu nome inscrito num dos momentos altos da história do clube.
O nome de Sapunaru está, também, associado a um outro momento, não de conquista, mas de polémica: o caso do túnel da Luz. Junto com Hulk, viu-se envolvido em incidentes após o jogo com o SL Benfica que o deixaram algum tempo afastado dos relvados. Depois de uma pena inicial de seis meses, viu o recurso submetido ter efeitos e o período ser reduzido para quatro jogos.
Atualmente a jogar na Turquia, o romeno voltou a ser notícia em Portugal em janeiro de 2017, com um gesto de fair play, no mínimo, estranho. Por considerar que a equipa que representava na altura, o Astra Giorgiu, tinha sido beneficiada, Sapunaru falhou, de forma propositada, um penalty. O insólito aconteceu num particular com os polacos do Pogon.
Em 96 jogos realizados pelo FC Porto, assinou dois golos e, da Invicta, rumou para o Real Zaragoza. Sapunaru é também internacional romeno, tendo realizado até ao momento 27 jogos ao serviço da seleção do seu país.
Foto de Capa: FC Porto
artigo revisto por: Ana Ferreira