A época de 2016/2017 terminou há mais de dois meses, Sérgio Conceição foi apresentado duas semanas depois e no reino do Dragão ainda não se vislumbrou qualquer reforço. As notícias mais relevantes para os aficionados portistas passam pelas vendas das duas principais joias da formação do clube (André Silva e Rúben Neves) e pelos possíveis regressos de alguns dos emprestados.
Em relação às vendas julgo que podem e devem ser colocadas em patamares distintos de entendimento. Se a venda do ponta-de-lança deve ser considerada mais uma extraordinária alineação por parte da SAD, parece evidente que no caso do médio a sua transferência apenas sucede devido ao facto de o Futebol Clube do Porto se encontrar sob a alçada da UEFA no que ao fair-play financeiro diz respeito.
Quanto à falta de reforços considero-a, para já, uma falsa questão. O plantel do FC Porto que terminou a temporada anterior era bastante capaz e importa, nesta altura, perceber quem fica e quais os emprestados que se fixam no plantel para depois se identificarem as carências da equipa. Julgo que, se nada de extraordinário se passar, a contratação de 2/3 jogadores será suficiente para a construção do tal plantel competitivo que o treinador mencionou na sua apresentação.
Assim, parece-me pertinente percorrer o plantel do FC Porto, por setores, procurando um equilíbrio entre qualidade e quantidade e a identificação clara das necessidades mais prementes que existem no seio da equipa.
No que toca à baliza parece claro que está fechada. Mal ou bem (na minha opinião mal) o Porto segurou Iker Casillas e garante, desta forma, qualidade entre os postes ao longo da época (assim que o guarda-redes espanhol repita o rendimento do ano que passou). No banco continuará a constar o nome de José Sá e como terceiro elemento de setor deverá voltar a aparecer João Costa. Fabiano e Gudiño deverão ser para colocar.