SC Braga 2-3 FC Porto: Ímpeto bracarense parado nos 11 metros

    Para o jogo grande da jornada 27 da Primeira Liga Portuguesa, a Pedreira era palco de um Braga – Porto com implicações sérias para as contas do título, poucos dias antes de voltar a receber os mesmos dois para o confronto decisivo das meias finais da Taça de Portugal.

    Foram os minhotos que aproveitaram o fator casa para entrar melhor e, com somente cinco minutos no cronómetro, chegar à vantagem. Wilson Eduardo apareceu sozinho ao segundo poste e contou com a colaboração de Casillas, que fica muito mal na fotografia.

    O FC Porto soube responder e carregou sobre o Braga e, depois de forçar um pouco e ver alguns boas intervenções de Bruno Viana, chegou ao empate na sequência de um canto, com Soares a cabecear ao segundo poste, depois de um primeiro toque de Felipe. 

    Os últimos momentos da primeira parte foram de algum sofrimento para o Braga, com alguns lances de perigo para a baliza à guarda de Tiago Sá, mas o jovem guarda-redes esteve à altura, em especial com uma defesa incrível num livre direto.

    Para o segundo tempo, os arsenalistas voltaram a começar por cima com apenas dois minutos após o reatamento, um desentendimento entre Casillas e Militão foi oportunidade que Murilo não tinha como desperdiçar, voltando a colocar a turma da casa na frente.

    As bancadas da Pedreira encheram para o jogo grande da jornada 27
    Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

    Os dragões tentaram responder e até conseguiram um maior controlo do jogo, mas o Braga respondia à altura e fechava de forma organizada, não dando ao Porto possibilidade de criar perigo.

    No entanto, “caído do céu” como o povo costuma dizer, surgiu um pénalti a favor dos azuis e brancos por suposta falta de Claudemir sobre Militão à entrada da área. O lance deixa algumas dúvidas, mas disso não quis saber Alex Telles.

    Tiago Sá para um lado, bola para o outro e novamente tudo empatado. Mas, nem tudo eram rosas para o Porto, que perdia o marcador, substituído após se lesionar ao converter o castigo máximo. Por outro lado, o Braga perderia pouco depois o treinador, com Abel expulso.

    Ora, se o encontro parecia de novo equilibrado, uma jogada ofensiva dos dragões à primeira vista sem grande perigo resolveria o jogo, com uma imprudência de Claudemir a resultar em o árbitro apontar de novo para a marca dos 11 metros. Com tranquilidade, Soares consumou a reviravolta no resultado.

    Daí para a frente, o Braga balanceou-se de novo para o ataque, lançando Horta, Paulinho e Xadas a jogo e criou até algumas jogadas de perigo, mas Casillas, a bom nível nesta fase, não se deixou surpreender. Houve também espaço para um lance duvidoso em que Corona poderá ter feito falta sobre Wilson dentro da área, mas o árbitro nada assinalou.

    Com este resultado, o Braga deixa de parte qualquer aspiração que ainda tivesse ao título. Já o FC Porto passa um teste difícil, ainda que sem distinção, e mantém-se em luta acérrima com o Benfica.

    ONZES INICIAIS E SUBSTITUIÇÕES:

    SC Braga: Tiago Sá; Sequeira (Ricardo Horta 89’), Pablo, Bruno Viana, Goiano; Esgaio (Xadas 83’), Palhinha, Claudemir; Wilson Eduardo, Dyego Sousa (Paulinho 80’), Murilo 

    FC Porto: Casillas; Militão, Felipe, Pepe (Manafá 57’), Alex Telles (Fernando Andrade 72’); Danilo, Herrera, Corona, Otávio (Brahimi 46’); Soares, Marega

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