Ponto prévio: é ingrata a missão de (re)escrever os motivos pelos quais o FC Porto tem mesmo de vencer a Supertaça Cândido de Oliveira. Mas é mesmo assim, agora que se reergueu, nada pode abalar a consolidação que se perspetiva. E quão mau seria começar a nova época sem impor a lei do mais forte, vencendo o CD Aves.
Não é um exagero, agarrar o troféu em disputa no Municipal de Aveiro tem quase tanta importância como o campeonato conquistado em maio último, desde logo porque nos volta a lembrar de uma rotina já um pouco esquecida.
Assim, e apesar de se falar mais disso, caso o FC Porto acabe por perder (como sublinhou Iker Casillas), o certo é que urge sentir-se no reino do dragão a simplicidade da conquista regular de títulos. Até mesmo da Supertaça, onde o FC Porto é rei e senhor, já com 20 réplicas no museu, mais do que todos os outros já vencedores todos juntos.
O favoritismo é largamente superior para os portistas, mas convém não subestimar quem não há muito tempo conseguiu a primeira grande conquista da sua história: a Taça de Portugal. E daí para cá pouco mudou no adversário, exceção feita à saída para Guimarães do carrasco do Sporting CP nessa fatídica tarde no Jamor, o jovem Alexandre Guedes.
Sérgio Conceição também já definiu que o objetivo para este ano é, naturalmente, revalidar o título no campeonato e fazer melhor nas outras competições internas, se possível vencendo-as. Ora aí está a primeira oportunidade para começar a época enviando uma resposta firme e convincente à demais concorrência.
Foto de Capa: FC Porto
artigo revisto por: Ana Ferreira