Tudo a perder e pouco a ganhar?

    Ponto prévio: é ingrata a missão de (re)escrever os motivos pelos quais o FC Porto tem mesmo de vencer a Supertaça Cândido de Oliveira. Mas é mesmo assim, agora que se reergueu, nada pode abalar a consolidação que se perspetiva. E quão mau seria começar a nova época sem impor a lei do mais forte, vencendo o CD Aves.

    Não é um exagero, agarrar o troféu em disputa no Municipal de Aveiro tem quase tanta importância como o campeonato conquistado em maio último, desde logo porque nos volta a lembrar de uma rotina já um pouco esquecida.

    Assim, e apesar de se falar mais disso, caso o FC Porto acabe por perder (como sublinhou Iker Casillas), o certo é que urge sentir-se no reino do dragão a simplicidade da conquista regular de títulos. Até mesmo da Supertaça, onde o FC Porto é rei e senhor,  já com 20 réplicas no museu, mais do que todos os outros já vencedores todos juntos.

    O FC Porto tem pela frente o CD Aves e a última vez que venceu o troféu foi em 2013
    Fonte: FC Porto

    O favoritismo é largamente superior para os portistas, mas convém não subestimar quem não há muito tempo conseguiu a primeira grande conquista da sua história: a Taça de Portugal. E daí para cá pouco mudou no adversário, exceção feita à saída para Guimarães do carrasco do Sporting CP nessa fatídica tarde no Jamor, o jovem Alexandre Guedes.

    Sérgio Conceição também já definiu que o objetivo para este ano é, naturalmente,  revalidar o título no campeonato e fazer melhor nas outras competições internas, se possível vencendo-as. Ora aí está a primeira oportunidade para começar a época enviando uma resposta firme e convincente à demais concorrência.

    Foto de Capa: FC Porto

    artigo revisto por: Ana Ferreira

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    Ricardo Anselmo
    Ricardo Anselmohttp://www.bolanarede.pt
    O azul e o branco é parte fundamental da vida do Ricardo. O amor pelo FC Porto faz dele um adepto ferrenho dos 'dragões'. Tem na escrita um amor quase tão grande como o que tem pelo clube, sendo sobre futebol que incide a maior parte das suas escrituras. No futuro, espera encontrar no jornalismo a sua ocupação profissional.                                                                                                                                                 O Ricardo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.