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Uma tarde a assar febras!

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Pois é. Depois de ver o Estádio de Alvalade encher-se com imensas pessoas que participaram no movimento BASTA, eis que a noite os presenteia com o mesmo mote que o criou: um erro de arbitragem.

Com o golo de Slimani precedido de fora-de-jogo, e com todos os sportinguistas contentes e dotados de um espírito de gozo incomum (desde quando é que o Sporting consegue sustentar uma piada sem ser o primeiro a cair nela?), os leões mantêm-se assim na luta pelo segundo lugar da tabela. Um lugar arrancado a ferros, dirão, talvez, os adeptos sportinguistas. Outros, talvez a maioria dos que vêm futebol neste país, dirão que foi a fazer beicinho à porta da igreja, onde fazem um sorrisinho e votos de saúde a quem dá uma esmolinha, mas amaldiçoam e odeiam aqueles que não participam com uma moedinha. Se procurarmos no dicionário, isto tem um nome. Se procurarmos no Google, tem outro. E se procurarmos na razão de cada um, terá outro ainda. Mas só porque a mesma atitude pode ser definida com várias palavras não significa que em alguma se encontra algo de bom. Facto: o Sporting, ao longo da temporada, foi prejudicado pelas arbitragens, assim como beneficiado. Facto: o Sporting anda há meses a queixar-se das arbitragens e, desde a estrutura até aos adeptos, o que não faltam são declarações de injustiça, movimentos anti-corrupção, e até processos jurídicos tão imbecis que nem um completo idiota teria coragem de mover. Esta última risco dos factos; há mesmo idiotas capazes de o fazer. E, por último, facto: umas horas depois do folclore do movimento BASTA o Sporting ganha o jogo com um golo precedido de uma jogada irregular.

Tarja do Movimento BASTA  Fonte: A Bola
Tarja do Movimento BASTA
Fonte: A Bola

Com estes factos todos só posso concluir que os adeptos leoninos passaram a tarde de domingo a assar febras! Divulgaram o churrasco, prepararam a carne, convidaram todos os amigos e familiares através das redes sociais, e passaram a tarde toda a assar febras e a mandar bocas sobre futebol. Só isso. Porque se de facto tivesse sido um movimento com o carácter e a personalidade que tanto gostaram de anunciar, as atitudes dos seus pensadores e participantes teriam sido outras no final do jogo. Atitudes? Pelo menos palavras! O que se vê é um contentamento geral por parte da massa “inconformada” e “revoltada”, e ainda mais exacerbado por ter sido contra o Futebol Clube do Porto, um dos tais clubes que “só” ganha assim, com irregularidades. Um homem vai à caixa multibanco, repara que o banco lhe ficou com um certo montante em dinheiro, revolta-se, mas percebe que não pode fazer nada. No dia seguinte a mesma caixa dá-lhe mais 20 euros por engano e a sua revolta passa a um momento de grande júbilo! Um homem assim não vale mais do que a maior poia de cão que alguma vez pisou. Poias à parte, até tem uma certa graça…

Mas eu percebo a confusão. Criar uma faixa onde o árbitro veste a camisola do Benfica e gastar dinheiro para imprimir outro dinheiro com a cara de Pinto da Costa é, no mínimo, passível de desculpa. Queriam enviar uma mensagem para o país num momento difícil, de crise, e acho que tiveram muito sucesso. O problema foi aquilo que todos lemos… A mensagem é bem clara: “Empresários de Portugal, invistam em reprografias com máquinas industriais – o Sporting não hesitará em dar-vos trabalho!”. Por outro lado, as churrasqueiras vão encerrar ao Domingo.

João Pedro Monteiro
João Pedro Monteirohttp://www.bolanarede.pt
Para o João, discutir futebol é uma piada. É como estar à mesa de uma família benfiquista. Como diz o ditado, “numa casa com mau pão todos discutem e o Porto é campeão!”. Discute-se os árbitros e os treinadores, mas ninguém se lembra de discutir o padeiro. E ele adora piadas…                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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