Vítor Ferreira, ou Vitinha como é conhecido no mundo do futebol, é formado no FC Porto e estreou-se na equipa principal na época 2019/20, participando num total de 12 jogos. Provém da geração de ouro que venceu a Youth League e, atualmente, é dos médios portugueses mais promissores do futebol mundial.
Esta última época representou a título de empréstimo o Wolverhampton Wanderers FC que atua na Premier League, com 22 jogos e um golo (e que golo). De acrescentar ainda que tem sido uma das peças vitais no xadrez de Rui Jorge, que garantiu a presença na final do Europeu de sub-21. Dois jogos e duas exibições de gala frente a Itália e Espanha, que mereceram rasgados elogios por parte do treinador: «O Vitinha é um jogador tremendo, de um nível “superior alto”».
O que o jovem médio português joga não se explica, aprecia-se. O toque na bola para abrir linha de passe, para rodar, para iludir o adversário, cada vez que simula e deixa a bola rolar ludibriando quem lhe surge pela frente, é pura magia.
Contudo, os contornos do negócio viriam a impedir o seu regresso ao Dragão. No contrato vigorava uma cláusula de opção de compra de 20 milhões, se os Wolves garantissem a permanência. Coisa que aconteceu, tornando a transferência do jogador definitiva.
No que toca aos adeptos portistas, ficará sempre aquele gosto amargo de não poder ver Vitinha a afirmar-se no clube do coração. Uma passagem rápida de um jogador que poderia ter acrescentado muito ao clube. Uma pena não poder ver este jovem a crescer e evoluir nos relvados do Dragão.
Vitinha: se calhar, já lhe tiravam o diminutivo https://t.co/7BG6dYxDNu
— O Jogo (@ojogo) June 3, 2021
O próprio, numa recente entrevista, revelou partilhar da mesma mágoa, “Gostava de ter marcado um golo e de me ter afirmado de pedra e cal no FC Porto”.
Que classe! Que jogador!
Fica a esperança de um dia Vitinha poder regressar.