O CD Aves e o CS Marítimo empataram 0-0, numa partida da 23ª jornada da Primeira Liga. O conjunto da Vila das Aves foi superior, mas nenhuma das equipas conseguiu quebrar o nulo no marcador.
As duas equipas apresentavam momentos de forma distintos, à partida para a jornada 23 da Primeira Liga. O CD Aves encontrava-se numa fase ascendente, fugindo dos lugares de despromoção, enquanto que os insulares não venciam para a Liga desde 11 de dezembro, na receção ao Braga.
Os primeiros minutos ficaram marcados pelo equilíbrio. A equipa da casa, com o decorrer do encontro, conseguiu controlar as operações e instalou-se no meio campo contrário. O sol que se fazia sentir em Vila da Aves contrastava com o futebol pouco iluminado e, consequentemente, sem oportunidades de golo.
A turma de Daniel Ramos foi, aos poucos, conquistando espaço no terreno, criando perigo através de lances de bola parada. O CS Marítimo continuava com dificuldades em encontrar o caminho das balizas contrárias, tendo registado apenas dois golos nos sete jogos que participou em 2018. Por sua vez, o Desportivo das Aves também não conseguia criar perigo junto da baliza defendida por Charles. Amilton foi um dos mais ativos nos primeiros 45 minutos, criando alguns problemas a Ricardo Valente e Rúben Ferreira.
Ao intervalo, o marcador permanecia inalterado, espelhando a falta de oportunidades ao longo do primeiro tempo.
Em sentido contrário do que havido sido o primeiro tempo, a segunda parte começou com oportunidades de parte a parte. Primeiro o CS Marítimo, por intermédio de Tagueu, colocou Adriano Fachini à prova e, no minuto seguinte, resposta do CD Aves, com Diego Galo a cabecear com perigo, após passe de Nildo Petrolina. As duas equipas davam mostras de querer desbloquear o resultado.
Mais interventivo na frente, o CD Aves ia mantendo o guarda redes insular activo no jogo. Ainda assim, sem conseguir criar situações de grande perigo. Aos 68 minutos, em lance de contra-ataque, o CS Marítimo podia ter feito o 0x1, novamente com Tagueu a surgir como protagonista, mas a atirar por cima. Aos 84 minutos foi a vez da equipa da casa poder abrir o resultado, num lance começado por Amilton mas, quando Falcone se preparava para dar seguimento à jogada, Zainadine conseguiu o corte e afastou o perigo.
A contrastar com a tarde de sol, o jogo acabou por ser bastante cinzento e apagado e o empate foi mesmo o resultado mais ajustado ao que se passou dentro das quatro linhas.
A formação às ordens de José Mota cedeu dois pontos em casa frente a um CS Marítimo que continua sem conseguir vencer, com uma série de maus resultados que deixa a equipa cada vez mais longe dos lugares europeus.