Bem cedo no desenrolar do encontro, calhou ao Marítimo a primeira contrariedade, quando Edgar Costa se ressentiu da lesão que o afastara durante alguns meses. O capitão acabou mesmo por sair ainda antes dos dez minutos, mas a garra habitualmente empregada pelo madeirense contagiou a equipa, que pouco depois, aos 13’, se adiantou no marcador.
Ricardo Valente foi o autor daquele que seria ‘apenas’ o primeiro tento de um frio final de tarde no Funchal, ao cabecear para o fundo das malhas, na sequência de um canto batido pela esquerda. A resposta, porém, não se fez tardar, e dois minutos depois, Konan cruzou rasteiro, para Hurtado restabelecer, momentaneamente, a igualdade.
No entanto, a fórmula para o sucesso insular estava encontrada, e acabou repetida uma e outra vez, com o Marítimo a ver-se feliz no aproveitamento das bolas paradas, e em especial dos pontapés de esquina. Aos 22’ Pablo recolocou os madeirenses na frente, ao responder da melhor maneira a um canto batido da direita, para o primeiro poste.

Fonte: Bola na Rede
A formação vitoriana acusou claramente o segundo golo, e foi num lance quase idêntico, que os verde-rubros dilataram a vantagem, quando quatro minutos depois, Joel Tagueu aproveitou a confusão que se instalou sobre a linha de golo.
Em menos de meia-hora, o Marítimo aproveitava ao máximo as bolas paradas, marcando três golos em quatro cantos, ao passo que os vimaranenses espelhavam desalento e fragilidade. A verdade é que à exceção do golo, os vitorianos pouco fizeram para contrariar a superioridade maritimista e o jogo começou a tomar um sentido único.
Para o segundo tempo, a equipa de Guimarães voltou mais agressiva e recuperou a posse de bola, embora os insulares mantivessem, ainda assim, a partida controlada. A fase complementar já não registou a mesma intensidade do primeiro tempo, mas o Vitória ainda reentrou na discussão, quando Hurtado tornou a reduzir, através de um pontapé da marca de grande penalidade, depois de uma falta completamente desnecessária de Charles.
Apesar de registadas as intenções vimaranenses, o resultado continuou a pender para o lado do Marítimo, que logrou interromper o ciclo negro de nove jogos sem vencer em 2018.