SC Braga 1-0 Vitória SC: Golo ao cair do pano dá vitória aos arsenalistas

    A CRÓNICA:  GOLO AOS 90+8′ FOI BALDE DE ÁGUA FRIA PARA OS VIMARANENSES

    O dérbi minhoto entre SC Braga e Vitória SC faz sempre crescer água na boca quando se quer ver bom Futebol. Guerreiros e Conquistadores defrontaram-se na “pedreira” para a quinta jornada. Os arsenalistas arrancaram com o pé quente e estão numa boa fase. Do outro lado, os vimaranenses chegaram à quinta jornada com dois desaires seguidos.

    Moreno destacou a boa entrada da turma de Artur Jorge nos jogos e mais uma vez foi isso que aconteceu. Passaram-se três minutos até se ver o lance que podia ter ditado a vantagem para os arsenalistas através de um livre de Iuri Medeiros. Os Guerreiros procuraram incansavelmente o golo desde o início e o controlo era visível.

    O SC Braga esteve confortável a jogar, mas o Vitória também ameaçou. Desde cedo os conquistadores provaram que vieram a Braga para disputar o jogo, e aos 11 minutos, só a defesa de Matheus evitou o golo de Anderson Silva.

    A intensidade do jogo, tanto no relvado como na bancada, foi digna do conhecido dérbi minhoto. As palmas arsenalistas fizeram-se ouvir aos 21 minutos, devido à continuação de Ricardo Horta ao serviço do emblema bracarense.

    Apesar de estar em desvantagem no controlo, o Vitória poderia ter chegado ao golo mas Nélson da Luz não conseguiu agitar as redes bracarenses na cara de Matheus.

    Na segunda parte, o Vitória conseguiu, por pouco tempo, soltar-se melhor do domínio arsenalista e ascender no terreno. A equipa da casa poderia, mais uma vez, ter desfeito o nulo, mas Ricardo Horta falhou o penálti. O momento da expulsão de Moreno resultou em novo domínio arsenalista. Cheirou a golo do Braga, mas a defesa vitoriana cumpriu e faltava a pontinha de sorte.

    As constantes ameaças resultaram mesmo no golo ao cair do pano de Tormena aos 98 minutos, o que acabou por ser um balde água fria para os jogadores e adeptos vitorianos. O jogo acabou por ali e o Braga ficou mesmo com os três pontos e continua com um caminho muito feliz no campeonato.

     

    A FIGURA

    SC Braga x Vitória SC
    Fonte: Luís Silva / Bola na Rede

    Tormena: O defesa central brasileiro do SC Braga foi quem marcou o golo que ditou a vitória dos arsenalistas ao cair do pano, o que fez cair um balde de água fria na equipa do Vitória. Para além disso, esteve muito bem a nível defensivo ao travar os ataques vimaranenses.

     

    O FORA DE JOGO

    Vitória SC
    Fonte: Luís Silva / Bola na Rede

    Afonso Freitas: O jovem lateral da equipa vitoriana teve uma exibição para esquecer. Entrou desconcentrado na partida e provocou uma fragilidade no lado direito da defesa conquistadora. Levou cartão amarelo ainda cedo na partida e poderia até visto o segundo, que ditava a sua expulsão. A substituição na meia hora de jogo evitou que o Vitória jogasse o resto do jogo com menos um.

     

    ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

    Com a entrada com o pé direito no campeonato, Artur Jorge apostou novamente no mesmo 11 utilizado na última jornada frente ao Arouca. Os arsenalistas voltaram a entrar no jogo no sistema tático 4-4-2.

    Al Musrati mais uma vez a ser o ponto de referência, do que viria a ser um caudal ofensivo muito intenso. Os arsenalistas mudavam em muitas ocasiões a direção do jogo, na procura do golo através da largura. Banza e Vitinha procuraram trocar posições para desequilibrar a defesa do Vitória, mas a verdade é que os conquistadores cumpriram a nível defensivo. Em consequência da alteração de André Horta por Abel Ruíz, Ricardo Horta passou para o meio-campo, ao lado de Castro.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Matheus (7)

    Tormena (9)

    Niakaté (8)

    Sequeira (7)

    Fabiano (6)

    André Horta (7)

    Al Musrati (7)

    Ricardo Horta (7)

    Iuri Medeiros (6)

    Vitinha (6)

    Banza (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Castro (7)

    Alvaro Djaló (6)

    Abel Ruíz (6)

    Diego Lainez (6)

     

    ANÁLISE TÁTICA – VITÓRIA SC

    Moreno arrancou para o dérbi do Minho com algumas alterações face ao jogo com o Casa Pia e jogou no sistema tático 3-4-3. Jorge Fernandes entrou para o lugar de Villanueva e Ryoya trocou com o lugar de Hélder Sá. O experiente André André, que acabou por ficar no clube da cidade berço, entrou para o 11 ao lado de Tiago Silva. Já na frente de ataque, Jota deu lugar a Nélson da Luz.

     Ibrahima Bamba juntou-se a Jorge Fernandes e a André Amaro na defesa vitoriana. Nos momentos defensivos, a turma de Moreno defendia com cinco homens. O sistema tático permitiu que a equipa cumprisse a nível defensivo. Os cinco homens da linha defensiva estiveram sempre no sítio certo. O reforço Zé Carlos cumpriu na sua estreia, sendo assertivo no lado esquerdo da defesa. Já Safira, que também se estreou, não teve vida fácil.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Bruno Varela (6)

    André Amaro (6)

    Ibrahima Bamba (7)

    Jorge Fernandes (5)

    Afonso Freitas (3)

    Ryoya (5)

    André André (6)

    Tiago Silva (6)

    Lameiras (6)

    Nélson da Luz (6)

    Anderson Silva (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Zé Carlos (7)

    Tounkara (7)

    Safira (5)

    Dani Silva (5)

    Matheus Índio (5)

     

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    SC BRAGA

    BnR: Acha que esta vitória num dérbi, por um jogo de particularidade especial, traz mais conforto para a equipa para o resto da época?

    Artur Jorge: O conforto é nós continuarmos a ganhar. Ter a capacidade de ter esta ambição que mais uma vez os jogadores demonstraram. Sentimos em alguns momentos que não fomos fazer alguns momentos de tanta qualidade como já fizemos até então. Tivemos pela frente uma equipa muito densa, muito fechada, compacta. Assumidamente fomos uma equipa que empurrou o adversário para trás.

     

    VITÓRIA SC

    BnR: Apesar do golo ao cair do pano do Braga, acha que a opção de defender com cinco homens permitiu conter o ataque do Braga?

    Moreno: O jogo provou que aquilo que a gente tinha planeado a nível estratégico deu resultado. Sem bola defendemos com cinco e no momento com bola passamos a jogar em 3-4-3. Durante o jogo as estruturas vão mudando, e o importante era os atletas perceberem o que a gente queria para o jogo, e eles fizeram quase na perfeição. Não digo perfeição porque sofremos o golo no último minuto. E aqui a tendência é olhar para o resultado não tanto para o que os atletas fizeram dentro do campo.

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Leonardo Pereira
    Leonardo Pereirahttp://www.bolanarede.pt
    O Leonardo é um jovem vimaranense que estuda Comunicação e Jornalismo, e que ambiciona ser jornalista, preferencialmente de desporto. Ele não consegue negar, gosta disto e é isto que quer fazer.