SC Braga 2-1 Portimonense SC: Bracarenses sobrevivem a algarvios bem montados

    Cabeçalho Futebol NacionalA festa do futebol começa bem antes da bola principiar a rolar e, nesse espírito, o SC Braga estreava duas Zonas do Adepto, uma na entrada nascente e outra na entrada poente do Estádio Municipal de Braga, prometendo serviços de restauração, atuações, DJ’s, surpresas e animação nas duas anteriores ao apito inicial.

    No entanto, o cenário na Alameda Nascente ficou bem aquém das expectativas. Estava lá um espaço de merchandising, mas uma barraquinhas de bebidas, um palco em que colunas de som passavam algumas músicas, um grupo de jovens a tocar tambores e alguns voluntários a oferecer balões às crianças passavam por parca companhia. Pior era o sol abrasador do agosto bracarense e, com a Zona do Adepto localizada em sítio sem protecção da exposição solar,  a esmagadora maioria dos apoiantes dos da casa deixou-se ficar pelas sombras das árvores junto à entrada do estádio, preferindo o bar e as típicas roulotes que por lá se encontravam.

    Depois, veio o jogo em si, e um Portimonense organizado e aguerrido em que dava gáudio ver a forma como como cada jogador sabia exatamente a sua função em campo. A superioridade técnica dos braguistas equilibrava o jogo, mas após criar as melhores oportunidades de golo, o Portimonense lá chegou ao tento e à vantagem por Paulinho.

    Fonte: SC Braga
    Fonte: SC Braga

    O Braga continuava sem se encontrar taticamente e, apesar de mais pressionante, não conseguia quebrar o equilíbrio ao jogo. Só que no futebol a qualidade dos intérpretes decide muita coisa e, já em tempo de compensação, o jovem Xadas largou um tiro à porta da área algarvia para mandar tudo empatado para o intervalo.

    Os arsenalistas entraram melhor na segunda parte e os algarvios entravam no tradicional jogo das demoras nas reposições de bola. O jogo não desatava do empate e nas bancadas sentia-se a impaciência. Um pequeno grupo tentou começar um grito de “Portugal”, como que colocando em causa o estatuto dos sulistas, mas o forte dos adeptos continuou com a elevação e durante minutos ouviu-se ecoar um saudável “Força, Braga”.

    E os cânticos pararam apenas porque o capitão Rui Fonte meteu a redondilha lá dentro e colocou o estádio a saltar e gritar de alegria.

    Os minutos finais acabariam por não acrescentar ao jogo. As duas equipas tentaram, mas nenhuma mostrou frescura para fazer mais diferenças e o SC Braga ficou mesmo com os três pontos.

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