SC Braga 2-1 Portimonense SC: Bracarenses sobrevivem a algarvios bem montados

    CONFERÊNCIA BnR

     

    O Portimonense apresentou um bom fio de jogo, mas saiu daqui sem pontos. Qual acha que foi o grande problema para não conseguirem sair daqui com pelo menos um ponto?

    Vítor Oliveira: Acho que fizemos um jogo perfeitamente compatível com aquilo que seria expectável para uma equipa como o Portimonense. Estávamos a jogar em casa do Braga que é uma das melhores equipas portuguesas, uma equipa que anda nas competições europeias. Somos uma equipa recém-chegada à Primeira Liga, somos uma equipa de raiz praticamente de Segunda Liga. Jogaram hoje três jogadores com experiência de Primeira Liga, o que é um factor também importante e demos uma boa resposta. Agora, é evidente que nós não jogamos sozinhos, se jogássemos sozinhos seria fácil, ganharíamos com facilidade, mas jogamos com uma equipa difícil, na casa dessa equipa, o que torna o jogo extremamente difícil. Foi um jogo de grau de dificuldade elevado, estávamos à espera disso, demos uma boa resposta, mas não conseguimos levar pontos. Penso que poderíamos ter levado, seria justo se tivéssemos levado. Não saímos defraudados por aquilo que fizemos, vamos defraudados porque pensamos que aquilo que fizemos seria suficiente para levar um ponto, tal não aconteceu.

     

    Até agora, nos jogos oficiais que disputou, o Braga sofreu golos em todos. Como pensa reverter esta tendência?

    Abel Ferreira: Desde que faça mais que aqueles que sofro… Logicamente, e vocês sabem, há um processo, esta é uma equipa que ainda se expõe muito às transições e nós é uma das coisas que tenho falado muito é da prevenção da perda de bola, dos jogadores que ficam fora do centro de jogo, porque a análise do jogo eu faço-a todos os jogos, tenham intervalo de dois dias, tenham três, tenham uma semana, faz parte da minha metodologia de treino. E deixa-me dizer que os vossos sites fazem grandes análises sobre todas as equipas e que nos ajudam também, todos os jogadores têm de ver aquilo que fazem, aquilo que têm de melhorar e aquelas três perguntas mágicas de que eu falei, que alguns que já me acompanham há algum tempo sabem, são para ser feitas diariamente. Há jogadores que estão connosco que jogavam de uma forma um bocadinho diferente desta, tive jogadores com dificuldade em ter 40/50 metros nas costas e uma equipa como o Braga tem que o fazer porque tem que assumir e, portanto, seguramente que com esta reflexão, com o trabalho diário, com nós a falarmos, logicamente, dentro de uma metodologia de treino que permita a melhoria na especificidade dessa posição, seguramente que vamos melhorar nesse aspeto. Agora, vamos lá olhar para o lado que a gente quer, se me perguntas é verdade que temos sofrido golos, não vou mentir, mas por outro lado também é verdade que marcamos golos em todo o lado, ainda hoje mais um. Vamos lá também aqui equilibrar, senão vocês só metem o lado negativo e os meus jogadores têm que sentir que o trabalho é este. Se eu quero valorizar o espétaculo, não posso meter a minha linha defensiva em cima da área e esperar que o adversário venha, aqui em minha casa, perante os meus adeptos e temos de correr riscos. O futebol é isto.

    Fonte: SC Braga

     

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