Vitória SC 2-1 CD Nacional: A Vitória da crença

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    No jogo inaugural da 10.ª jornada da Liga NOS, o Vitória de Guimarães defrontou o Nacional no Estádio D. Afonso Henriques, numa partida arbitrada por Fábio Veríssimo.

    Vindo de duas vitórias consecutivas na qualidade de forasteiro, o Vitória de Guimarães pretendia estender o seu trajeto vitorioso. Por outro lado, o Nacional, apesar de contar com dois empates no seu histórico, surgia animicamente moralizado depois um bom resultado caseiro frente ao Sporting.

    Inicialmente morna, a partida viria a tornar-se interessante, com os conquistadores a desejarem exercer controlo sobre os pupilos de Manuel Machado, que ia cautelosamente investindo nos lances de contra-ataque.

    Aos 13 minutos surge um bom remate a meia distância da autoria de Tiago Rodrigues, que teve uma resposta por Raphinha, três minutos depois, num sprint pelo corredor esquerdo, rematando em seguida para uma defesa apertada do jovem Rui Silva.

    O encontro ficaria marcado por uma agressão de Moussa Marega ao lateral Nuno Sequeira, aos 25 minutos, que reduziu o coletivo vimaranense a dez unidades e obrigou a ajustes ao nível tático de ambas as equipas.

    Nos últimos cinco minutos da primeira metade, Ricardo serve criteriosamente Salvador Agra, que procurou efetuar um chapéu ao guardião Douglas. Devidamente atento, o brasileiro cobriu eficazmente o ângulo livre da baliza.

    A segunda parte foi bastante mais faltosa e intensa, com a mostragem de inúmeros cartões por parte de Fábio Veríssimo.

    Bastaram unicamente três minutos para o Nacional se colocar em vantagem com uma boa arrancada de Nelson Bonilla, que, passando por Bruno Gaspar e Josué, serviu Hamzaoui para um remate colocado.

    Mais confortáveis no jogo, os alvinegros iam gerindo convenientemente a sua vantagem, e o Vitória acusou com naturalidade a pressão pelo resultado desfavorável. Nunca baixando os braços, aos 74 minutos surgiu justamente o golo da igualdade. Raphinha pressionou Tobias Figueiredo e o esférico ficou à mercê de Soares, que não desperdiçou a oportunidade de marcar.

    A dois minutos do fim do tempo regulamentar, Washington derrubou Bruno Gaspar e o árbitro não hesitou ao assinalar grande penalidade. Chamado a converter, Soares voltou a ser feliz no frente-a-frente com Rui Silva, deixando em delírio as bancadas do estádio.

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    Daniel Dantas
    Daniel Dantashttp://www.bolanarede.pt
    O Daniel tem 21 anos, é natural de Vila Nova de Gaia e, a par da música, do cinema e da literatura, o desporto é uma das suas paixões.                                                                                                                                                 O Daniel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.