Académico Viseu vence FC Porto B em jogo complicado

    O Académico de Viseu recebeu e bateu FC Porto B por 2-1, em jogo a contar para a 15ª. jornada da Segunda Liga.

    A equipa do FC Porto B começou bem com o reforço da equipa principal Manafá a rematar para defesa a dois tempos de Gril. Contudo,  rapidamente a formação viseense assumiu as rédeas do jogo e obrigou Runje a aplicar-se na baliza portista. A partir da meia hora, o ritmo da partida acabaria por cair com o jogo a estar longe da baliza.

    A segunda parte começou praticamente com o golo de Quizera aos 49’. Contudo, os visitantes avançaram no terreno e depois já de Zé Pedro ter desperdiçado uma grande penalidade, João Marcelo estabeleceu o empate aos 78’, numa sobra da grande área.

    O Académico Viseu partiu em busca de repor a vantagem e teve também uma grande penalidade, mas Clóvis não conseguiu bater Runje. Só que o golo  da vitória viseense viria mesmo a chegar num lance caricato com o guarda portista a não conseguir agarrar e a desviar para dentro da baliza.

    O Académico Viseu isola-se à condição no terceiro lugar, enquanto o Porto B pode cair para o nono lugar no final da jornada.

    A FIGURA

    Famana Quizera – O criativo do Académico Viseu foi uma quebra cabeças para a defesa do FC Porto B nas melhores altura dos viseenses. Fez o primeiro golo da partida num bom movimento e num remate muito bem colocado.

    O FORA DE JOGO

    Roko Runje –  O guarda redes do Porto até teve algumas intervenções importantes, mas borrou a pintura com o penálti cometido e o autogolo que deu a vitória ao adversário.

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    ACADÉMICO VISEU FC

    BnR: O Académico baixou de rendimento na altura em que sofreu o golo. Como se explica esta diminuição de rendimento da equipa?

    Jorge Costa: Não concordo. Acho que estávamos bem no jogo. O penalti acontece logo a seguir a um golo anulado por fora de jogo ao Gautier e o Massimo entrou e logo na primeira jogada isolou-se e depois lesionou-se. 

    Estávamos dentro daquilo que era a minha estratégia e que a equipa sabe fazer quando está a ganhar e hoje estávamos a fazer as coisas bem.

    BnR: O golo sofrido também tem a ver com as equipas conhecerem melhor a estratégia de jogo do Académico?

    Jorge Costa: Como foi o nosso golo sofrido? Na sequência de uma bola parada. Não gosto de falar de questões de pormenor. Teve a ver com o mau posicionamento do Gautier na cobertura à entrada da área. Não teve a ver com a nossa forma de jogar.

    BnR: A equipa tem jogado esta época na Segunda Liga muitas vezes às 11 horas. O facto de se criar o hábito de jogar à mesma hora ajuda a equipa a soltar-se em campo?

    Jorge Costa: Nós tivemos mais no início muito o horário das 11 porque tínhamos um problema com a luz que já está resolvido. Portanto, agora vamos começar a jogar noutros horários.

    Eu preferia jogar sempre às 11 porque é a hora que treinamos normalmente e não haveria grandes alterações, mas é muito redutor dizer que jogar às 11 nos beneficia. Não iria valorizar o trabalho que está a ser feito.

    FC PORTO B

    BnR: O Porto B teve a primeira oportunidade do jogo. No entanto, acabou por baixar a intensidade. Como explica esta diminuição de rendimento na primeira parte? Houve alguma quebra anímica?

    António Folha: Este não é o jogo que nós jogamos, nem o jogo que nós treinamos. Hoje aqui era impossível fazer um jogo de acordo com aquilo que a gente treina.

    Nós andámos dias e dias a treinar um tipo de jogo e, quando o relvado não o permite fazer, não se pode pedir à minha equipa que faça o melhor jogo do mundo durante 90 minutos.

    Aquilo que os meus jogadores fizeram foi adaptar-se às condições do relvado com muita bravura e tentar com alguma qualidade que puseram mesmo com o campo assim. Não era fácil aguentar jogar bom futebol durante todo o encontro. De facto, hoje não o podemos fazer devido às circunstâncias do terreno.

    Aos 2, 5, 10 minutos de jogo uma quebra anímica? Não é por aí. Estes miúdos têm muita vontade de jogar e alegria e eles não quebram animicamente até porque o resultado estava 0-0.

    BnR: Foi também pelas características do terreno de jogo que lançou na segunda Umaro Candé?

    António Folha: É um dos jovens que está a crescer connosco apesar de ainda ser júnior. A determinada altura pelas características de jogo e ao cansaço de alguns atletas estavam a sentir, entraram tanto o Umaro como outros para refrescar. Dos que entraram temos juniores não só o Umaro, mas também o André, o [Rui] Meireles, o Dinis também ia entrar, mas teve um contratempo da expulsão que não permitiu que fizesse parte.

    Pelo cansaço dos jogadores e pelas características do jogo, levou a que tentasse algo com o Umaro que é um jogador imprevisível, que num 1×1 é um jogador forte e pudesse criar alguns problemas e criou. Durante o tempo que esteve em campo, deu o seu máximo e é isso que a gente espera deles.

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    Pedro Filipe Silva
    Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
    Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.