Académica OAF 1-1 Gil Vicente FC: Protestos atenuados com golo no final

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    O Gil Vicente voltou a ser feliz fora de casa, e veio a Coimbra somar mais um dos cinco pontos que leva na condição de visitante, num jogo em que acabaram por ser algo… azarados, dada a hora tardia (90+4) que sofreram o golo do empate. Mas já lá vamos.

    Os gilistas abordaram o jogo com respeito pela Académica. Reforçaram o meio-campo com unidades mais defensivas, como Reko e Miguel Abreu, e trataram de condicionar o jogo criativo da Académica sem medo de recorrer à falta se assim fôsse necessário. A Académica, com o reforço Ricardo Dias (o “6” que Ivo Vieira pedia) de início, conseguiu, nos primeiros instantes, contornar o jogo agressivo do adversário e teve boas oportunidades para se adiantar no marcador nos instantes iniciais – Zé Tiago, num ‘volley’ à entrada da àrea, e Tozé Marreco, servido por Nélson Pedroso, obrigaram Rui Sacramento, guarda-redes do Gil Vicente, a defesas apertadas.

    Com o passar dos minutos, porém,, o Gil Vicente foi estabilizando e conseguiu tirar dividendos da sua estratégia. Encurralou a Académica no seu meio-campo, não permitindo fluir o jogo dos estudantes e foi crescendo no jogo, chegando ao intervalo por cima do encontro e lamentando a oportunidade desperdiçada de Fall – nas costas da defesa, o número 70 dos de Barcelos atirou perto do poste esquerdo da baliza de Ricardo Ribeiro.

    Mancha Negra esteve inexcedível no apoio à Académica
    Adeptos da Académica foram inexcedíveis no apoio

    A segunda parte não conheceu muitas diferenças. A Académica tinha muita bola, mas era ineficaz com a posse, e o Gil Vicente espreitava o contra-ataque quando havia oportunidades para tal. A primeira oportunidade sorriu, pois, aos de Barcelos num lance em que Fall e Ricardo voltaram a ser protagonistas, mas o guardião da Académica, corajoso, impediu que o nulo fosse desfeito. Na resposta, a Briosa, aproveitando algum espaço concedido pelo empertigamento do adversário, conseguiu assustar numa dupla oportunidade, mas não mais do que isso – Zé Tiago atirou para boa defesa de Rui Sacramento, e Harramiz, na recarga atirou à trave.

    Os estudantes pareceram ganhar ímpeto… mas o Gil mantinha-se fiel à sua estratégia e seria em contra-ataque que iria inaugurar o marcador. À passagem do minuto 69, Rui Miguel, na recarga a um remate de Jonathan, silenciou o Cidade de Coimbra. Não festejou, por respeito. A partir daqui, a Briosa foi tentando circular a bola na procura de um desposicionamento que nunca surgiu. Faltaram ideias… e só nos descontos, numa fase de desespero em que Ivo Vieira já jogava com dois pontas-de-lança de raíz (Djoussé e Diogo Ribeiro), chegou ao golo – Simões trabalhou sobre a direita e encontrou a cabeça de Diogo Ribeiro (lance gizado por jogadores da formação), a atirar para o fundo das redes, sentenciando o resultado.

    O golo do empate, conseguido no final do encontro, teve o condão de baixar o volume dos protestos vindos da bancada, mas nem por isso deixou satisfeitos os adeptos da Académica.

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