Douglas
É sabido que este central era um desejo antigo de Jorge Jesus. Primeiro devido à sua altura – que representa um requisito obrigatório para o técnico, e, depois, por ter alguma cultura na saída com a bola. A verdade é que Douglas, nas poucas vezes que entrou em campo, não se revelou um central esclarecido. E embora alguns lances possam ser sintomas da adaptação em curso, outros preocupam qualquer apreciador de futebol. Em suma: é certo que é sempre preciso ter centrais no banco, mas enquanto houver Semedo, Coates ou Paulo Oliveira muito dificilmente ouviremos falar em Douglas.
Petrovic
Talvez a sua aquisição também tenha representado uma salvaguarda para a possível saída de William, que afinal continuou como o dono da posição. No final das contas, foi pouco o que conseguiu mostrar durante o tempo que jogou, e o mesmo terá acontecido nos treinos em Alcochete – tal como o regresso de João Palhinha permite perceber.
Meli
Após a sua repentina estreia, Jorge Jesus disse que ainda era cedo para falar de Meli. O jogador estava, então, a passar pela tradicional fase de adaptação, e havia processos de jogo que ainda lhe eram impossíveis de compreender. Contudo, o treinador do Sporting afirmou ter registado a qualidade de passe do Argentino, que ficou patente no único toque que deu numa bola ao serviço do Sporting.
Elias
Nem os assuntos do passado impediram o regresso do Brasileiro a Alvalade. Sendo a escolha para ocupar o lugar de Adrien, Elias acabou por ser a segunda escolha perante a permanência do capitão. Para sermos justos, diga-se que é um bom jogador, mas com grandes doses de paradoxalidade. Não é concebível que a sua experiência ainda permita alguns comportamentos que violam o comportamento da equipa, e talvez o problema esteja relacionado com a sua realidade, que já não coincide com a realidade do Sporting. Muito se tem falado na China. Parece-me uma boa hipótese.