Realça-se sobretudo nesta equipa uma grande união no balneário que, aliada à experiência de alguns jogadores, foram os fatores preponderantes para o esforço, a devoção e a glória nesta época. Este clima interno encontra no treinador Hugo Canela um dos seus principais artesãos. Revelou ser sempre um exímio conhecedor do sistema tático adversário e capaz de lhes “dar a volta” dentro da quadra. Marca-o também a simplicidade nas declarações públicas, de respeito por qualquer adversário mas com ingredientes discursivos capazes de alimentar a motivação dos atletas. O seu trabalho faz-nos acreditar no valor e potencial dos treinadores lusos.

Fonte: Sporting CP
Acredito que um clube, para se afirmar verdadeiramente eclético, não pode ficar-se por ter x ou y modalidades. O seu ecletismo é, principalmente, produto e resultado da mobilização dos adeptos para as modalidades, numa atitude de defesa intransigente do emblema onde quer que ele esteja, independentemente da competição ou da escala, nacional ou planetária. E nesta época, tal como nas anteriores, a vibração sportinguista fez-se sentir no apoio às modalidades, nomeadamente nas de pavilhão. Somos hoje, como o éramos no passado (mas infelizmente não muito recente), um clube eclético, o Sporting de Moniz Pereira, o Senhor Atletismo e, permitam-me, o Senhor Modalidades.