O “Banco” dos Leões

    O título deste artigo pode induzir em erro, ficando na dúvida se é referente à banca, ao mobiliário ou ao banco de suplentes. Como, pessoalmente, gosto mais de me pronunciar em relação ao futebol e seus intervenientes, a minha abordagem é sobre o banco de suplentes.

    O plantel do Sporting Clube de Portugal é constituído por vinte e cinco jogadores, no entanto apenas dezoito podem ser chamados a ir a jogo. Num clube como este, todos os jogadores que fazem parte do plantel devem apresentar a qualidade necessária para envergar a listada verde e branca.

    Em qualquer jogo, a equipa técnica deve saber avaliar os índices físicos dos seus jogadores a fim de gerir a equipa da melhor forma, quer para a equipa titular quer para as opções que tem no banco ao seu dispor. Existem jogadores que dificilmente conseguem alinhar os noventa minutos com a intensidade desejada. Existem jogadores que não podem ser titulares, por não renderem o mesmo que quando entram no decorrer de uma partida. E dependendo do resultado e da estratégia definida para alcançar a vitória, existem jogadores mais relevantes.

    Nos últimos dois encontros, a equipa leonina teve de sofrer para alcançar a tão desejada vitória. Nessas duas partidas, o mister leonino optou por não recorrer à terceira substituição a que tinha direito, o que não é muito comum.

    Apesar da equipa ter somado os três pontos, foram dois jogos onde a equipa não esteve em bom plano. A questão que se coloca é: Qual a razão para o holandês não esgotar as substituições? Será que no banco de suplentes não havia uma opção com qualidade para entrar em campo? Será que nenhum dos jogadores do banco de suplentes transmitiu confiança ao treinador nessas duas partidas?

    Banco de qualidade?
    Fonte: Sporting CP

    Por norma, no banco de suplentes estão jogadores como: Salin, Tiago Ilori, André Pinto, Diaby, Jovane Cabral, Luiz Phellype, Francisco Geraldes ou Miguel Luís. Deste lote de jogadores, Diaby, Ilori e Luíz Phellype levam vantagem sobre os restantes no que à utilização diz respeito.

    Na minha perspetiva, o plantel apresenta poucas soluções em determinadas posições, no entanto considero que temos algumas boas alternativas no “banco” de suplentes.

    Conseguirá Marcel Keizer construir um plantel mais evoluído e equilibrado na próxima temporada? Os sportinguistas esperam que sim e anseiam por mais títulos. Força Sporting.

    Foto de Capa: Sporting CP

    artigo revisto por: Ana Ferreira

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    Ricardo Vaz
    Ricardo Vazhttp://www.bolanarede.pt
    Desde sempre que o desporto, e acima de tudo o futebol, representaram uma forma de vida a este jovem. Licenciado em desporto e fascinado pelo Sporting Clube de Portugal, considera uma mais valia poder aliar estas tuas paixões: a escrita e o Sporting.                                                                                                                                                 O Ricardo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.