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Com Phellype a despontar, Dost tem que se cuidar

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O holandês Bas Dost tem permanecido fora das convocatórias de Marcel Keizer devido a complicações físicas. Para compensar esta ausência, o técnico leonino chamou Luiz Phellype ao onze inicial e o brasileiro tem correspondido da melhor forma, pois leva já cinco jornadas consecutivas de Leão ao peito a marcar – totalizando seis golos. O rácio de número de golos por jogo logo na época de estreia fez já com que o ponta-de-lança ex-Paços de Ferreira igualasse, nesse capítulo, outros nomes sonantes que passaram por Alvalade, desde logo Mário Jardel ou Liedson.

Assim, a lesão de Dost fez com que despontasse Luiz Phellype – a sua robustez, inteligência e devoção ao jogo leonino mostraram que temos também no plantel quem (finalmente!) possa fazer frente ao holandês – quebrando a “Dostdependência” que atravessava a equipa principal nas últimas épocas. A competitividade interna numa equipa, se for bem desenvolvida e estimulada, é um fator determinante para a evolução de um coletivo evitando, ao mesmo tempo, que alguns jogadores descansem “à sombra da bananeira”.

O regresso de Bas Dost à equipa principal – algo que pode acontecer desde logo no próximo jogo diante do Belenenses SAD – traz, por isso mesmo, uma nova exigência ao holandês. Este deixou de estar sozinho no ataque dos leões, tem agora um colega que luta jogo-a-jogo, golo-a-golo, treino-a-treino.

Luiz Phellype tem aproveitado da melhor forma a ausência de Bas Dost, justificando todo o investimento que os leões fizeram na sua contratação
Fonte: Sporting CP

Todos os sportinguistas sabem que Dost é e será sempre Dost. Mas uma equipa que assenta grande parte do seu jogo num único elemento-chave corre sérios riscos de quebrar a senda vitoriosa quando esse elemento se lesiona ou atravessa um momento mais baixo de forma.

Esta competitividade interna poderia ficar sanada se Keizer optasse por colocar ambos em simultâneo no campo, formando uma dupla ofensiva Dost-Phellype. Mas, a avaliar pelas recentes exibições do Sporting e as opções técnicas de Keizer, parece que um sistema de jogo assente em dois avançados – o 4x4x2, por exemplo – é uma possibilidade remota.

O 4x3x3 veio para ficar neste Leão de Keizer e, com isso, apenas um ponta-de-lança ganhará o lugar no onze inicial. Tudo indica que o homem que ganhará a luta pela titularidade seja Bas Dost mas o seu afastamento mostrou que ele já deixou de ser tão insubstituível como era dantes. É que Phellype está a despontar e Dost tem que se cuidar.

Foto de Capa: Sporting CP

artigo revisto por: Ana Ferreira

Simão Mata
Simão Matahttp://www.bolanarede.pt
O Simão é psicólogo de profissão mas isso para aqui não importa nada. O que interessa é que vibra com as vitórias do Sporting Clube de Portugal e sofre perante as derrotas do seu clube. É um Sportinguista do Norte, mais concretamente da Maia, terra que o viu nascer e na qual habita. Considera que os clubes desportivos não estão nos estádios nem nos pavilhões, mas no palpitar frenético do coração dos adeptos e sócios.                                                                                                                                                 O Simão escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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