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CS Marítimo 0-0 Sporting CP: Ficou por descobrir quem é o leão dominante

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No último dia de Liga NOS, no que a 23ª jornada diz respeito, o Sporting visitou o sempre trabalhoso Estádio do Marítimo (Estádio dos Barreiros para os mais íntimos) e não foi além de um empate a zeros frente à equipa da casa, num jogo com aquele toque de polémicas q.b. misturado com uma pitada de desperdícios.

Bom, dentro das quatro linhas, Petit, treinador dos insulares, optou por seguir o ditado “numa equipa que ganha não se mexe” à risca: colocou o mesmo onze inicial que, na jornada anterior, havia vencido o Belenenses por 0-1.

Já do lado verde e branco, Marcel Keizer optou por algumas alterações no onze, quando comparado àquele que defrontou o Villarreal CF, mais especificamente, as entradas de Renan Ribeiro e Marcos Acuña em detrimento de Salin e Jefferson.

Apita o árbitro, começa o jogo! E, se os adeptos já estavam com expetativas altas para este jogo, mais “eufóricos” ficaram ao ver um remate traiçoeiro de Bruno Fernandes, ao quarto minuto de jogo, testar a atenção do guarda-redes Charles. Porém, essa euforia aos poucos foi desvanecendo, até que, no seguimento de um livre lateral, o Marítimo causaria um enorme calafrio aos lisboetas: boa incursão ofensiva de Rúben Ferreira e Barrera pela esquerda e um falhanço de Getterson, falhanço esse que fez, certamente, com que todos os adeptos verde-rubros levassem as mãos à cabeça.

No minuto seguinte, Bas Dost procurou o 1-1 no quesito “falhanços”, ao obrigar, novamente, Charles a intervir na partida: excelente cruzamento de Bruno Fernandes, contudo o holandês não conseguiu responder da melhor forma ao passe do companheiro; na recarga, Diaby rematou a bola (muito) por cima da baliza.

Terminava assim o primeiro tempo deste confronto “leonino”. Tempo de recolher aos balneários e, principalmente, tempo de refletir. Essa reflexão acabaria por ter efeitos práticos do lado dos visitantes, logo no reatamento do jogo: entradas de Doumbia e de Raphinha para os lugares de Gudelj e Borja, ambos amarelados no decorrer dos primeiros 45 minutos.

No que diz respeito aos minutos inicias, a segunda parte mais pareceu uma fotocópia da primeira: de novo, uma oportunidade flagrante do Sporting, desta vez dois minutos após o apito do árbitro, onde Bas Dost passou o testemunho a Diaby que desferiu um remate venenoso ligeiramente sobre o ferro.

A resposta do Marítimo, todavia, não tardaria a chegar: aos 53 minutos, Edgar Costa, capitão dos madeirenses, assumiu a marcação de um livre direto levemente descaído para a esquerda que levou algum perigo às redes defendidas por Renan; apesar de tudo, o brasileiro parecia ter o lance controlado.

Uma dezena de minutos mais tarde, aproximadamente, Edgar Costa protagonizou mais uma enorme oportunidade para os leões do Almirante: remate cruzado, apesar de fraco, que obrigou o guardião do Sporting a sujar o equipamento.

Os adeptos do Sporting, situados no topo norte do estádio, precisamente atrás a baliza defendida por Charles, tiveram, ainda, o direito de assistir de “camarote” aos milagres efetuados pelo número 94 maritimista: quer fosse a enorme defesa a um cabeceamento de Raphinha (76’), quer fosse a saída aos pés de Bruno Fernandes (79’) para, dessa forma, evitar alterações do marcador. Ah, e seria um pecado não mencionar aquela quase obra-prima do médio português na marcação de um livre direto. Faltou pouco, Bruno!

Até final, nota para as três expulsões do lado dos visitantes: primeiro, Coates viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho; de seguida, Marcel Keizer e Nelson Pereira acabariam também por receber ordem de expulsão.

Apita o árbitro, fim de jogo no Funchal. 0-0 era o que assinalava o placar electrónico no Estádio do Marítimo. Deste modo, o Sporting não aproveitava totalmente o deslize do SC Braga e mantinha uma distância considerável para o 3º posto. Quanto ao Marítimo, afastava-se dos lugares de descida e ganhava um ponto aos rivais da Madeira, o Nacional, que havia perdido nos Açores.

ONZES E SUBSTITUIÇÕES

CS Marítimo: Charles; Rúben Ferreira, René Santos, Zainadine, Grolli e Nanu; Barrera (Correa, 68’), Vuković, Pelágio (Fabrício, 60’) e Edgar Costa; Getterson (Joel, 78’)

Sporting CP: Renan; Borja (Raphinha, 45’), Coates, Ilori e Ristovski; Acuña, Gudelj (Doumbia, 45’), Wendel (Phellype, 80’) e Bruno Fernandes; Diaby e Bas Dost

José Mário Fernandes
José Mário Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
Um jovem com o sonho de jogar futebol profissionalmente. Porém, como até não tinha jeito para a coisa, limita-se a gritar para uma televisão quando o FC Porto joga.                                                                                                                                                 O José escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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