As suas estreias são sempre marcantes. Se no campeonato, a estreia foi coroada com uma defesa decisiva numa grande penalidade, na Liga dos Campeões, o primeiro jogo foi no “Teatro dos Sonhos”, em Old Trafford. O Sporting perdeu, mas Patrício foi grande em Manchester. Anos mais tarde, em 2010, surgiu a primeira internacionalização na seleção A. Foi no estádio do maior rival, o Benfica, e Portugal goleou a seleção, na altura, campeã da Europa e do Mundo, a Espanha, por 4-0. Estreias dignas de um jogador de alto gabarito, como é Rui Patrício.
Felizmente, o Sporting ainda se pode gabar de ter na sua baliza um guarda redes que seria capaz de lutar por títulos em todos os grandes campeonatos do mundo. Entrando num patamar onde se situam gigantes como Neuer, Buffon, De Gea ou Oblak, Rui Patrício é um dos grandes guarda redes do futebol mundial, e isso também se deve ao facto de ter ganho o Campeonato da Europa pela seleção nacional, em Paris. Rui foi um dos principais obreiros da conquista e isso foi reconhecido por toda a imprensa mundial.
É um orgulho enorme, inqualificável, dizer que Rui Patrício é o guarda redes do Sporting Clube de Portugal. Espero que assim continue por muitos anos, sempre com o mesmo esforço, dedicação e devoção de sempre. Rui Patrício é uma arma nuclear para ajudar o Sporting a chegar à glória e a manter-se como um grande, tão grande como os maiores da Europa. Certamente que José Alvalade, caso fosse vivo, teria orgulho em ver Rui Patrício jogar com o leão no coração.
Foto de capa: Sporting Clube de Portugal