É um dos mais promissores talentos do andebol português e atualmente defende a baliza do Sporting Clube de Portugal. Tem feito um início de época de sonho mas isso promete ser só o começo de uma grande carreira. Aos dezoito anos, já se estreou na equipa principal e jogou a mais importante competição de clubes de andebol, a EHF Champions League. O nome já está gravado na memória dos sportinguistas e os adeptos e sócios leoninos estão rendidos a tanto talento. Eis Manuel Gaspar.
De que forma e quando é que o andebol entrou na tua vida?
Aos onze anos praticava futsal, mas numa equipa sem competição, apenas com treinos, num clube onde o andebol era o maior destaque e, num Sábado em que o andebol jogava depois do treino de futsal, o treinador de infantis abordou-me para entrar na equipa de andebol e aceitei de imediato.
Qual foi o teu percurso até chegares ao Sporting?
Joguei no Grupo Musical e Desportivo União e Progresso durante quatro anos.
Em que fase é que começaste a ser chamado para as camadas jovens da seleção?
No meu primeiro ano de juvenil, ainda no GMD União e Progresso.
Fizeste o teu jogo de estreia na Taça Challenge em 2016. Com dezassete anos, como é que se lida com a pressão de chegar à equipa principal e, ainda por cima, num jogo europeu?
Felizmente estou numa equipa onde os meus companheiros e a equipa técnica transmitem-me sempre tranquilidade e me dizem sempre para me divertir e esquecer a importância dos jogos.
O que representam para ti os teus dois colegas de posição, Matej Asanin e Aljosa Cudic?
O Asanin e o Cudic são grandes companheiros, estão sempre a ajudar-me, a dar-me dicas e a ensinar-me novas coisas todos os dias. Dentro de campo são dois exemplos que eu tenho a seguir.
Com as tuas últimas exibições, achas que estás mais perto da chamada à seleção principal de andebol?
É algo muito difícil, em Portugal temos guarda-redes de topo com grande experiência de andebol, eu ainda sendo novo só espero manter-me nos quadros da seleção júnior, mas com o passar dos anos é um objetivo que gostaria de cumprir.
No teu jogo de estreia no Pavilhão João Rocha marcaste um golo de baliza a baliza. Foi algo de momento ou já costumas tentar fazer esses golos com regularidade?
Com a nova tática de jogar sem guarda-redes na inferioridade numérica ou até mesmo como sétimo jogador, a qualquer momento pode haver oportunidade de golo de baliza a baliza, felizmente este ano já tive duas oportunidades de golo que se concretizaram.