A criação de uma nova bancada não me parece ser a oportunidade certa, algo que até já foi testado pela direcção de (Eng.º)Godinho Lopes e que pouca adesão teve por parte dos sócios. Realçando que na altura existia uma separação entre os verdadeiros Sportinguistas e a direcção vigente, e como tal a procura pode não ter sido a mesma que existiria noutro contexto, parece-me a mim que a aposta correcta será o “tapar” do fosso com uma estrutura de metal segura e que permita a circulação de veículos no seu interior, aproximando os intervenientes e aumentando a adrenalina dos jogos grandes.
Digo isto porque julgo que o fosso é uma barreira psicológica que dificulta a união por completo entre o que se passa em campo e os cânticos e aplausos das bancadas, mas é também um “descanso” para quem quiser prejudicar o Sporting Clube de Portugal.
E, por falar em bancadas, terei que falar também das cadeiras que compõem as mesmas. É urgente fazer desaparecer a panóplia de cores existente e que nenhuma identificação tem com o clube e voltar a ter um recinto bicolor como aquele no qual aprendi a viver o Sporting. O Sporting é verde e branco, e é assim que aquelas bancadas devem ser.
Por fim, e não sendo uma necessidade de tamanha urgência como as três supracitadas, acredito que o Sporting ficaria a ganhar uma mudança nos placards electrónicos, substituindo os existentes e colocando outro tipo de soluções na Bancada B. No processo ganhar-se-ia alguns lugares que neste momento se encontram inutilizados pelos “mamarrachos” originais.
Assim, espero que esta obra de fundo que está a ser realizada por Bruno de Carvalho seja a primeira de muitas a ajudar os Sportinguistas a sentir que o Estádio José Alvalade seja aquilo que todos querem que seja, o tal “Paraíso Terreno”.
Foto de Capa: Sporting CP
Artigo revisto por: Manuela Baptista Coelho