Vinte e nove anos depois, Vítor Oliveira voltou a subir o Paços de Ferreira ao principal escalão do futebol português. Com um percurso quase imaculado, a equipa da Capital do Móvel foi o conjunto mais consistente e mais merecedor da subida de divisão. Para tal houve dois jogadores importantes nesta caminhada: Rafael Barbosa e Elves Baldé.
Rafael Barbosa chegou à Mata Real a meio de janeiro e cedo se veio a retratar como uma peça fundamental para Vítor Oliveira. Sempre muito intenso no seu jogo, com golos importantes e assistências primorosas, o médio português foi um dos destaques (quiçá o destaque principal) da segunda volta do Paços de Ferreira. Em doze jogos, Rafael Barbosa marcou um golo (frente ao Estoril) e foi titular, até agora, em oito jogos. Foram precisos apenas quatro jogos para o médio emprestado pelo Sporting ganhar um lugar no onze pacense e estes são números bastante positivos para um jogador que chegou ao líder do campeonato no decorrer da época.
Elves Baldé, jogador também formado em Alcochete, chegou à Mata Real também no mês de janeiro. Porém, não teve tanto sucesso quanto o seu colega. Com pouco tempo de jogo, Elves não conseguiu potencializar as suas capacidades. O avançado foi titular num só jogo e não marcou qualquer golo. Não foi, por isso, nunca uma aposta sólida e consistente de Vítor Oliveira.
Dois jogadores distintos com contextos igualmente diferentes. Rafael Barbosa aproveitou a oportunidade e Elves Balde não. Resta apenas saber; o que é que aí vem para os dois homens que ajudaram o Paços a subir?
Foto de Capa: FC Paços de Ferreira