Na sua terceira, última e melhor época ao serviço do Sporting Clube de Portugal, Slimani superou todas as expectativas e tornou-se num avançado de classe mundial, evoluindo novamente o seu jogo em todos os aspectos. Passou a ser claramente um jogador mais virado para a equipa, adquiriu a possibilidade de executar futebol interior, em termos individuais aumentou e muito o seu controlo e também a sua condução de bola. Melhorou inclusive o aspecto do jogo em que era mais forte, a finalização.
Islam marcou, em quarenta e seis jogos, trinta e um golos, tendo praticamente dobrado a sua melhor marca de golos enquanto jogador profissional. Os adeptos verde e brancos “apaixonaram-se” por “Sli” e por tudo o que ele passou a representar para eles. Raça, querer, devoção, luta; Islam Slimani tornou-se num ídolo pela forma como sempre encarou cada jogo que executou de leão ao peito e pela forma como sempre defendeu o “leão de Alvalade”.
No dia 28 de agosto de 2016, Slimani despediu-se em lágrimas, em Alvalade, dizendo adeus com mais um golo frente ao FC Porto. O argelino valorizou-se, em três anos, cerca de cem vezes. Foi vendido ao campeão inglês, Leicester City, por um fantástico valor de trinta milhões de euros. Slimani é, muito provavelmente, dos jogadores que defenderam as cores do Sporting, o que mais juntou a minha admiração na última década.
A garra que sempre nos mostrou faz-nos acreditar que ainda existe amor à camisola!
Foto de capa: Facebook oficial de Islam Slimani
Artigo revisto por: Francisca Carvalho