Rapidamente Ruiz se tornou uma peça chave na equipa de Jorge Jesus, reservando dessa forma um lugar muito especial junto dos adeptos leoninos, pouco tempo após a sua chegada a Lisboa. E a mim, de facto, o costa-riquenho enche-me as medidas, pela forma como se apresenta em campo. A sua inteligência táctica é de facto enorme e a sua qualidade técnica impressiona qualquer apreciador de bom futebol. Um jogador extremamente polivalente, que é capaz de executar com muita qualidade cerca de três a quatro posições em campo: médio centro ou esquerdo, número 10 ou mesmo segundo avançado.
Bryan pensa o jogo de uma forma exímia. É, de facto, uma extensão do treinador dentro de campo, e a sua imensa baixa de forma fez-se notar, e de que maneira, na corrente e desastrosa época futebolística do Sporting CP. Nos dias que correm, podemos admitir que Ruiz passa por uma má fase, físico-técnica, e a meu ver existe uma razão muito simples para que isso esteja a acontecer: juntando a sua idade relativamente avançada, com o facto de que nos últimos três defesos, Bryan participou em três competições internacionais pela sua selecção, podemos perceber, eventualmente, o porquê do costa-riquenho não conseguir neste momento oferecer o melhor do seu jogo e das suas capacidades.
Estou em crer que, depois de gozar umas merecidas e prolongadas férias, no defeso de 2017, Bryan se apresentará finalmente e novamente ao seu melhor nível, e espero que possa ajudar o Sporting CP a atingir o tão desejado título que novamente volta a fugir aos leões. Se algum dos capitães do Sporting acabar por sair durante a próxima janela de transferências, estou em crer que Bryan estará na linha da frente para assumir um dos lugares de capitão. A postura que revela é, sem sombra de dúvida, merecedora de tal honra.
Foto de capa: Sporting Clube de Portugal
Artigo revisto por: Francisca Carvalho