O Sporting apresenta – já o disse aqui neste espaço – uma equipa fraca comparada com os seus rivais diretos e candidatos ao título, FC Porto e SL Benfica. Não adianta esconder ou fingir que a coisa não existe. Assumamos sem mais reservas: temos um plantel pobre e, para agravar a situação, as soluções existentes no banco não permitem vislumbrar alternativas capazes de corresponder aos índices competitivos que se exige a um clube da dimensão do Sporting. Ponto final.
Mas este problema da falta de qualidade da equipa começou bem cedo e bem lá atrás. Bem lá atrás pois foi logo na baliza que os leões começaram a “meter água”, com a contratação do gordinho Viviano, que parece ter vindo para o Sporting apenas para fazer disparates e brincar nos treinos. Bem cedo pois foi logo no primeiro jogo da temporada, em Moreira de Cónegos, que o italiano se lesionou e, desde aí, nunca mais atuou pelo emblema leonino.
Há males que até vêm por bem, e foi então que entrou o francês Salin para o lugar deixado em aberto na baliza e, recordo-me, fez uma excelente exibição, garantindo três pontos num reduto de elevada dificuldade. Depois do francês veio o brasileiro Renan Ribeiro, atual senhor da baliza, que apresenta boa agilidade, atenção e segurança. É justo dizer que, depois da saída de Viviano, o Sporting tem dois bons guarda-redes no seu plantel.
Mas o “caso Viviano” analisado a esta distância poderia perfeitamente passar ao lado não fosse ele um mau agoiro daquilo que tem sido esta época para o clube de Alvalade. Fazendo um paralelismo entre o flop Viviano e o desempenho da restante equipa, muito pouco se poderia esperar dos outros leões. A diferença é que um já foi embora e os outros ainda continuam por cá a praticar um futebol próximo da miséria e a deixar-nos a lutar por um mísero terceiro lugar. Daí que o flop Viviano foi um verdadeiro mau presságio para o pobre desempenho da equipa leonina esta temporada.
Foto de Capa: Sporting CP
artigo revisto por: Ana Ferreira