Depois, temos de nos dar bem com a federação e com a Liga. Com aquela federação que, nas seleções jovens, chega a levar 13 ou 14 jogadores do mesmo clube, menosprezando os outros? Com os organismos que nada fazem para combater todas as suspeitas que assolam o futebol português e se deixam comandar por um grupo de clubes, liderado por António Salvador e Luís Filipe Vieira?
“Eu nunca vi ninguém ganhar com guerras”. Como é que Pinto da Costa ganhou durante tantos anos? Foi por ser amigo de toda a gente? Como é que o Sporting foi campeão em todas as modalidades de pavilhão que disputou esta temporada? Foi por termos boas relações com os nossos rivais?
Quanto a atropelos e guerrilhas, penso que as mortes de Rui Mendes e Marco Ficini falam por si. Era bom que este apelo fosse transversal a todos, mas o próprio presidente responsável pelo grupo de adeptos organizados que matou Ficini, passado mais de um ano sobre o acontecimento, continua sem lamentar o mesmo e a “alimentar” esses grupos de adeptos que se vangloria desses homicídios em cada vez que visita Alvalade ou o Pavilhão João Rocha. E somos nós que temos de parar com atropelos e guerrilhas?

Fonte: Sporting Clube de Portugal
Por fim, o Sporting não tem de ser bom para toda a gente. Tem de ser bom para os seus adeptos. Não precisamos que toda a gente goste do Sporting. Os únicos que têm de gostar do clube são os seus sócios e adeptos. Mais ninguém precisa de gostar do Sporting. Nem mesmo Jorge Mendes. Estivemos muito bem nos últimos anos sem Jorge Mendes intrometido nos negócios do Sporting Clube de Portugal.
Quero ainda deixar um apelo a pessoas como Miguel Albuquerque, Carlos Vieira, Gilberto Borges ou Rui Caeiro, para que não deixem o Sporting ficar às mãos de quem se candidatou até ao momento. Só de ouvir a candidatura de Pedro Madeira Rodrigues, dá vontade de perguntar aos 71% se têm a real noção do que querem para o clube…
Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal
Artigo revisto por: Beatriz Silva