O que se passa no pavilhão João Rocha?

    A época de 2017/2018 foi, muito provavelmente, a melhor de sempre no que toca às modalidades do Sporting Clube de Portugal: campeões nacionais no futsal, no hóquei, no voleibol e no andebol.

    Todos os títulos foram conquistados com muito suor, o que  enalteceu ainda mais as conquistas das quatro equipas das modalidades em questão. É ainda de realçar que todas tais vitórias foram, de facto, inéditas: o Sporting contou com o primeiro tricampeonato na história do futsal; com o regresso aos títulos no hóquei; a vitória no campeonato de volley logo no seu ano de estreia, e o primeiro bicampeonato de sempre no andebol.

    Contudo, o início desta temporada está a contrariar todos os sucessos desportivos nas modalidades da época transata. No que diz respeito ao ‘futebol de pavilhão’, o futsal, os comandados de Nuno Dias não têm estado ao nível daquilo a que já nos habituaram: apesar de terem conquistado a supertaça ao bater o Fabril por 11-0, João Matos e companhia empataram em casa com o Lombos e perderam no fim de semana passado em pleno Pavilhão da Luz. O Sporting está, assim, a cinco pontos do líder, Benfica, e, três anos depois, voltou a conhecer o sabor da derrota na fase regular do campeonato. Vem aí a Uefa Futsal Cup, disputada no João Rocha, que será certamente a competição ideal para “dar um pontapé na crise”.

    Por sua vez, a equipa de hóquei inaugurou recentemente o campeonato, início este que não correu da melhor maneira. O Sporting começou a revalidação do título em casa frente ao Benfica. Neste jogo, apesar de a equipa ter sido, na primeira parte, muito displicente, não conseguiu mais do que um empate a três bolas. Antes disso, na Supertaça, os homens de Paulo Freitas foram derrotados pelo Porto num jogo de claro domínio azul e branco: os dragões foram muito melhores e venceram por 4-1. Todavia, na Liga Europeia, o primeiro jogo do grupo correu de feição aos leões: com um golo marcado no último lance da partida, a vitória acabou por sorrir aos homens de verde e branco.

    Após um ano de muito sucesso, a casa das modalidades do Sporting está a viver dias algo ‘agrestes’
    Fonte: Sporting Clube de Portugal

    Do futsal partimos para o voleibol, onde o Sporting se estreou na época transata, logo conquistando o título de campeão nacional. Após perder com o Benfica em casa, no fim de semana passado, a equipa orientada por Hugo Silva está em segundo lugar do campeonato, a um ponto dos encarnados. A acrescentar a isto, os leões também perderam a Supertaça no passado dia 5 de outubro por uns esclarecedores 3-0.

    Por último, partimos para o andebol, modalidade na qual o Sporting também perdeu a Supertaça. Apesar de estarem na frente do campeonato em igualdade pontual com o Benfica, os homens de Hugo Canela foram derrotados pelos encarnados no primeiro jogo da presente temporada (a Supertaça, entenda-se) por 29-24. No que diz respeito às competições europeias desta modalidade, os leões partilham a liderança do grupo com os dinamarqueses do Silkeborg. Nesta equipa leonina é de destacar Carlos Ruesa, que tem brilhado principalmente na Liga dos Campeões da EHF.

    Em suma, tendo a possibilidade de conquistar quatro supertaças, acabaram por perder três delas. Nenhum dos conjuntos das modalidades tem estado ao nível em que esteve no ano passado, nível esse, que, recorde-se, transformou o pavilhão João Rocha num autêntico salão de festas para os adeptos leoninos.

    Estarão as modalidades a sentir a falta de Bruno de Carvalho?

    Foto de Capa:Sporting Clube de Portugal

    artigo revisto por: Mariana Coelho

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    Guilherme Anastácio
    Guilherme Anastáciohttp://www.bolanarede.pt
    O Guilherme estuda jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social e tem o sonho de ser um jornalista de eleição. O Sporting Clube de de Portugal é uma das maiores paixões que Guilherme tem, porém, é ao mote do lema da moda “Support your local team”que acompanha a equipa do Estoril-Praia. Sendo natural de Cascais, desde pequeno que apoia a equipa da linha e que é presença assídua no António Coimbra da Mota.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.