Uma breve análise ao título deste texto pode induzir em erro aqueles que, por um motivo extemporâneo, se encontrem a desafiar os índices de concentração. “Porquê?”, perguntam desse lado. A resposta é simples: uma luta entre um castor e um leão, à partida, é fértil no fator da desigualdade, desigualdade essa que desdobra em vários parâmetros. Da possibilidade à utilização de recursos, com passagem pelo porte e capacidade física do bicho.
Atendendo aos factos, o leão sai favorecido deste embate. Restabelecido, até. Contudo, a complexidade do futebol em nada tem a ver com o formato de uma bola. Feliz ou infelizmente, este desporto – como qualquer outro – não se evade do lado emocional. O “animicamente falando”, termo palrado por todos e destrinçado por uma quantidade reduzida e finita, influencia e resulta alternadamente no pináculo e na maior das quedas. Uma dentada de castor pode ser igual a uma dentada de leão, mesmo sem posse de caninos.