O MOMENTO DEFENSIVO
A equipa leonina demonstra dinâmicas e comportamentos interessantes, sobretudo na primeira fase de pressão (pressão alta), limitando as ações na construção adversária. Os encaixes individuais permitem ao Sporting CP forçar o adversário a jogar mais longo e por fora, acabando por forçar o erro.
Os avançados que jogam por fora procuram fechar mais dentro, limitando a acção dos centrais tentando bloquear as linhas de passe enquanto que o avançado centro encaixa no médio defensivo adversário que baixa para construir. O duplo-pivot sobe no terreno e encaixam nos outros médios centros, procurando evitar que a bola entre neles ou ativando a pressão caso a bola consiga quebrar a primeira linha de pressão feita pelos avançados.
Os alas acabam por ficar entre o extremo e o lateral adversário, permitindo pressionar os laterais caso a construção adversária seja feita por fora – ou seja entre o central e o lateral –, mas também bem posicionado para o caso do adversário jogar longo permitindo aos alas leoninos baixar para formar rapidamente a linha defensiva com os cinco elementos e disputar uma segunda bola.
Na transição para um bloco médio a equipa dispõem-se em 1x5x3x2 ou em 1x5x2x3 enquanto que num bloco médio/baixo acaba por se posicionar em 1x5x4x1 – como fez na época transata.
O MOMENTO OFENSIVO
Como referi anteriormente, a construção é feita sempre pelos três centrais e é feita de forma paciente. A ideia é idêntica à do ano transato e pouco ou nada mudou. Os centrais continuam a procurar ligar através de passes verticais ou com bolas nas costas da defesa adversária, procurando a profundidade e largura dos alas. Contudo, poderá surgir os movimentos de aproximação de um dos avançados anteriores e o avançado centro conseguir também explorar o espaço nas costas.