Caro leitor,
No passado Sábado, em Alvalade, o Sporting levou de vencida a equipa do Vitória de Guimarães. Apesar de a exibição ter ficado um pouco aquém das expectativas, o que importa, realmente, é mencionar que o embate da 25ª jornada foi uma das batalhas mais difíceis que o Sporting tem de enfrentar até atingir o objectivo primordial desta época desportiva: conseguir o apuramento directo para a Liga dos Campeões.
Com quatro partidas a disputar até ao término do Campeonato Nacional, a presença na Liga Milionária é um objectivo cada vez mais exequível. O Porto, que perdeu na Madeira contra um Nacional bem organizado, na passada jornada, deu ainda mais alento a esta realidade. Os comandados de Luís Castro ocupam, presentemente, a terceira posição, estando a oito pontos do Sporting. É preciso contenção, é certo, mas estes são números que fazem, no mínimo, sonhar.
Analisando o que falta jogar às hostes leoninas, as maiores contrariedades que podem vir a existir advêm dos jogos com Nacional, na Madeira, a acontecer na 29ª jornada, e com a partida com o Estoril, na derradeira jornada, no Estádio José Alvalade. Contudo, caso o Sporting vença os dois jogos até lá, com o Paços da Ferreira e Gil Vicente, um empate na Choupana garante automaticamente a presença, sem necessidade de um play-off, na Liga dos Campeões.
A verdade é que o objectivo e ambição do Sporting para a presente temporada sempre foi este – atingir a Liga Milionária. Sem outros propósitos quimeros. Recorde-se que a entrada directa na fase de grupos garante, por si só, 8,6 milhões de euros aos cofres leoninos. A este valor acrescem os prémios de jogo, que variam entre os 500 mil euros e o milhão de euros. Números assombrosos e que mostram bem a importância da competição.
Num momento em que o Sporting ainda não atingiu a sanidade financeira desejada, a vertente monetária é (mais) um factor importante, que comprova a relevância com que se reveste a entrada na Liga dos Campeões. A juntar a isso, surge a natural, e evidente, valorização, quer do onze, quer do clube em si, tão necessária após um bom par de anos em que o Sporting foi ficando arredado das grandes montras do futebol europeu. Mas os milhões estão já ali. Tão perto.