Num grupo em que o Sporting era o principal favorito ao segundo lugar, a turma de Alvalade, que até chegou a ser orientada por três treinadores só nesta fase da competição, cumpriu mesmo com o que estava pré estipulado e ficou só atrás do Arsenal.
Esta caminhada começou precisamente em Alvalade com uma vitória frente ao Qarabag. No dia 20 de setembro, Raphinha e Jovane Cabral, com um golo cada, ofereceram os três pontos aos leões e fizeram com que os então homens de Peseiro entrassem de pé direito nesta competição.
Na segunda jornada, o Sporting viveu o jogo mais inesperado desta fase de grupos. Na Ucrânia, os leões estiveram a perder desde os 10 minutos, mas Fredy Montero, aos 91’, e Jovane (de novo), aos 93’, deram mais três pontos à turma de Alvalade.
O Sporting partia assim para a terceira jornada com seis pontos, o máximo número de pontos possível. Era fundamental chegar ao duplo embate com o Arsenal com duas vitórias. No primeiro desses dois jogos, os ainda homens de Peseiro receberam os londrinos em Alvalade e, após uma primeira parte de bom nível, recaíram no segundo tempo, foi só graças a um erro de Coates que Danny Welbeck conseguiu fazer o golo que acabou por dar os três pontos aos gunners.
Duas semanas depois, no dia 8 de novembro, os homens de Alvalade, acompanhados por milhares de adeptos, e já sob o comando técnico de Tiago Fernandes, pautaram o jogo pela coesão defensiva e saíram do Emirates com um nulo no marcador. Em quatro jogos, os leões tinham sete pontos e partiam para a penúltima jornada com um pé e meio nos 16 avos de final.
O Sporting foi então até ao Azerbaijão para enfrentar o Qarabag. Os pupilos de Keizer brilharam e bateram os azeris por seis bolas a uma. Bas Dost, Nani, Bruno Fernandes, com um bis, e Diaby, que também bisou, fizeram com que o Sporting alcançasse um resultado histórico e digno de registo.
Foto de Capa: Sporting CP