Na presente temporada, um dos setores da equipa que mais dores de cabeça tem dado ao mister leonino é o meio campo e pelos piores motivos, infelizmente. Depois da saída de William Carvalho para representar os espanhóis do Bétis de Sevilha, coube a Battaglia a difícil tarefa de ocupar a posição mais recuada do miolo. No entanto, o argentino acabou por contrair uma lesão que o deixará afastado dos relvados até Maio da presente temporada. Para fazer face a esta ausência, a principal opção do mister leonino recaiu em Gudelj.
No atual plantel, apenas Petrovic se pode considerar médio defensivo. No entanto, e apesar de Gudelj não ser um jogador com as características desejadas para jogar a “seis”, foi aquele que mais garantias deu ao timoneiro verde e branco. Em jogos com adversários teoricamente inferiores aos leões, o sérvio – contratado para esta temporada – consegue de alguma forma “camuflar” as suas fragilidades. No que aos jogos “grandes” diz respeito, isso não acontece, resultando num meio campo muito permeável que facilita a tarefa do adversário em chegar à baliza do guardião leonino, tal como se assistiu no último domingo em Alvalade.
Na era Keizer, o meio campo tem sido um setor praticamente intocável, com poucas mexidas, quer no tridente titular, quer em alterações no decorrer das partidas. Tendo em conta o volume de jogos que o Sporting já realizou e vai realizar, a gestão do plantel é importantíssima. Neste sentido e tendo em conta que há Petrovic, o único médio defensivo de raiz no plantel (até à chegada de Doumbia), qual a razão para este não jogar? Será por ter menos qualidade que o compatriota?
No Sporting Clube de Portugal, todos os jogadores do plantel têm de estar aptos para jogar, seja a titular ou como suplente.
Força Sporting Clube de Portugal.
Foto de Capa: Sporting CP
artigo revisto por: Ana Ferreira