As deslocações a Guimarães e a Tondela não correram, de todo, bem à turma de Alvalade. Os homens de Keizer saíram derrotas primeiro no estádio Don Afonso Henriques (por 1-0 frente ao Vitória Sport Clube) e depois no Estádio João Cardoso (por 2-1 contra o CD Tondela).
Apesar dos resultados negativos, que já em muito fizeram com que o descontentamento dos adeptos crescesse, houve ainda uma particularidade que acabou mesmo por desrespeitar os milhares de adeptos do Sporting que marcaram presença em ambas as partidas: o atraso na entrada ao estádio.
É importante analisarmos este duplo acontecimento de forma detalhada e pormenorizada. Felizmente, tive a oportunidade de ser um dos muitos adeptos que acompanharam a equipa a Guimarães e é de todo crucial contar a minha experiência. Saí do estádio de Alvalade por volta das 14 horas num dos muitos autocarros ‘encomendados’ para a deslocação. A viagem correu quase na perfeição, porém, mal chegámos à zona de Guimarães os problemas chegaram. Quando faltavam cerca de 10 minutos para chegarmos ao estádio (e 1 hora para começar o jogo), as autoridades obrigaram a um desvio extra, o que acabou por atrasar a chegada dos adeptos ao estádio. Já nas imediações do estádio e fora dos autocarros, os adeptos viram mais um problema: o tempo para entrar no recinto foi excessivo. Para se ter bem noção, nenhum dos adeptos sportinguistas chegou sequer a ver o golo do Vitória e os primeiros só entraram à passagem do minuto 35.
Porém, quando se achava que o episódio de Guimarães tinha sido um caso isolado, a mesma situação acabou por acontecer em Tondela. Desta feita, não tive a oportunidade de marcar presença, mas o Sporting CP já emitiu um comunicado a revelar o que aconteceu. Frases como “em causa estão os factos ocorridos nos jogos em Guimarães e Tondela, onde já estavam decorridos aproximadamente 40 minutos do primeiro tempo quando, finalmente, os adeptos e associados entraram no recinto” e “os Leões pedem, por isso, uma acção por parte do Presidente da Liga, de forma a que este tipo de eventos não se voltem a repetir na Liga Portuguesa”, presentes no comunicado, deixam bem patente a realidade vivida pelos milhares de adeptos sportinguistas.
O Sporting já se mobilizou (e bem!) perante esta situação, nos devidos lugares, resta agora saber: para quando uma medida coerente?
Foto de Capa: Sporting CP
artigo revisto por: Ana Ferreira