Sporting bicampeão 73 anos depois: Viktor Gyokeres já deixa saudades

No passado sábado, o Sporting sagrou-se bicampeão nacional 73 anos (!) depois. Este dado reflete bem o facto de que os grandes dominadores do futebol português durante esse período têm sido o Benfica e o FC Porto, que foram alternando campeonatos e ciclos vitoriosos entre si, com a exceção de um ou outro campeonato do clube de Alvalade e do inédito campeonato do Boavista na época 2000/2001.

Depois do empate obtido de forma agónica (onde podia ter perdido perfeitamente esse jogo, dado o domínio avassalador do Benfica na segunda parte) na penúltima jornada no sempre escaldante derby da Segunda Circular contra o Benfica, todos os jogadores e respetiva equipa técnica, festejaram esse resultado como que sentindo que já ninguém lhe tirava esse tão desejado título de campeão e o tão ansiado bicampeonato.

Contudo, não podiam baixar a guarda e era necessário baixar a euforia, pois na última jornada iriam defrontar um adversário, que ainda competia por se qualificar para as fases preliminares da Conference League.  Depois de perder nos últimos compassos do seu encontro anterior em casa contra o Farense, o Vitória SC sabia que teria de ser o mais competitivo possível e obter um resultado melhor do que o seu rival na luta pela Europa: os açorianos do Santa Clara, que vinham de fazer uma época histórica sob o comando de Vasco Matos.

O jogo do Santa Clara seria contra o aflito Farense, que sabia que necessitava de fazer um resultado melhor que AVS e Boavista, sob pena de ver consumada a descida de divisão e de se revelarem infrutíferos os seis pontos anteriores obtidos de forma dramática nos últimos minutos dos seus encontros com Famalicão e Vitória SC.


Com uma ausência de peso no meio-campo leonino (Hjulmand não pôde jogar por estar suspenso por acumulação de amarelos), a equipa do Sporting começou esse jogo com os vimaranenses de forma determinada, mas não estava a conseguir furar a compacta e bem organizada defesa vitoriana.

O primeiro rugido dos adeptos leoninos fez-se sentir em Alvalade à passagem do minuto 22, e não por qualquer ação da sua equipa, mas sim motivado pelas notícias que vinham de Braga, onde o Benfica se encontrava a perder de forma surpreendente (tendo em conta o recente estado de forma da equipa bracarense).

Sabendo desse resultado, o Sporting tinha consciência de que tinha que jogar de forma mais paciente mas igualmente ambiciosa, e que com tranquilidade, poderia acabar por inaugurar o marcador e acercar-se do título de campeão.

Esse golo do Braga frente ao Benfica acalmou as hostes leoninas, confiantes na sua equipa e de que independentemente do resultado do seu rival, iriam também conseguir levar de vencida a equipa do Vitória SC, anteriormente comandada pelo seu atual treinador Rui Borges. Não poderemos dizer que foi uma grande primeira parte do Sporting. As oportunidades de golo foram escassas, destacando apenas um bom remate de Gyokeres bem defendido por Bruno Varela, guardião vimaranense, e um lance mal calculado pelo mesmo, a um cabeceamento bem colocado de Maxi Araújo, que por pouco não entrou.

Ao intervalo e devido a essa derrota momentânea do Benfica em Braga, o Sporting era campeão nacional. Depois do intervalo, a equipa do Sporting entrou mais dinâmica e determinada. No futebol, tudo pode acontecer, muito mais em casos (raros) dos dois primeiros lugares da classificação de um determinado campeonato, estarem em igualdade pontual na última jornada, como foi o cenário em que se viram Benfica e Sporting nesta época.

Com essa entrada mais forte e pressionante, o Vitória SC acabou por ceder naturalmente logo à entrada do primeiro quarto-de-hora da segunda parte. Jogada muito bonita do ataque do Sporting, passe de ruptura de Debast para Maxi Araújo, que cruzou atrasado para o interior da área, onde Pote (essencial o seu contributo nas últimas jornadas do campeonato), apareceu a concluir da melhor forma com um remate de primeira e muitíssimo bem colocado.

Desatava-se a loucura num estádio de Alvalade completamente a abarrotar. Esse golo teve o condão de soltar a equipa leonina, que desta vez e contrariamente a muitos outros jogos sob o comando de Rui Borges, decidiu continuar a produzir jogo ofensivo, ao invés de defender essa preciosa vantagem.

Eu sou muito partidário da máxima “A melhor defesa é o ataque”, e sem Hjulmand no miolo, a equipa do Sporting perde muito ao nível do controlo do jogo e da sua consistência defensiva, e portanto deveria maximizar as valências dos seus jogadores ofensivos.

Pouco antes do segundo golo da equipa apontado pelo inevitável Gyokeres (que merecerá um destaque particular neste artigo), a equipa leonina poderia ter aumentado o marcador, com um remate fantástico de Geny Catamo, que embateu no poste da baliza de Bruno Varela.

Ao minuto 84, chegou o grande momento do jogo e o ponto final a este campeonato. Lançamento em profundidade (quantas vezes vimos este lance na equipa do Sporting este ano) para Gyokeres e o avançado sueco, a fazer uso da sua compleição física, e com muita classe, a tirar dois adversários do caminho, a fintar Bruno Varela, rematando de pé direito para o fundo da baliza, garantido com esse golo um título justíssimo de campeão para a equipa leonina.

Aquele foi o seu 39º (!) golo na Liga. Na época transacta, já tinha marcado uns impressionantes 29 golos, esta época marcou mais 10. É sem dúvida um dos melhores avançados que já pisou os relvados nacionais, e um dos que apresenta melhores números em apenas duas épocas.

96 golos em 101 jogos ao serviço do Sporting, são uma autêntica barbaridade. E não sobram os qualificativos para Gyokeres. E convém dizer que são raríssimos os golos de cabeça de Gyokeres, que apesar da sua estatura, raramente faz uso da mesma.

E esses números (estratosféricos já de si só), poderiam ter sido ainda maiores. Gyokeres atravessou uma descida de forma evidente depois da saída de Rúben Amorim, e não apenas por causa da saída do seu treinador.

Gyokeres teve que lidar com uma lesão bastante limitativa a nível muscular entre inícios de Dezembro e fins de Fevereiro, que o impediu de dar o seu contributo algumas vezes, e outras vezes apesar de ter sido utilizado, era notório que o sueco não estava a competir na plenitude das suas faculdades.

E disso muito se ressentiu a equipa do Sporting e João Pereira (com a difícil missão de substituir Amorim numa decisão errónea de Frederico Varandas, que veio a ser corrigida a tempo) não conseguiu encontrar nenhuma solução dentro do seu plantel que pudesse cobrir essa quebra física da estrela da sua equipa.

Quando foi anunciado em Julho de 2023 vindo dos ingleses do Coventry, ninguém esperava o rendimento absurdo de Gyokeres.

Esses 20 milhões de euros (mais quatro milhões em variáveis) gastos na sua contratação agora vão parecer baratos, mas inicialmente foram vistos como um negócio arriscado, e com a devida razão.

Gyokeres vinha de fazer uma boa época ao serviço dos ingleses do Coventry na segunda divisão inglesa (21 golos em 46 jogos), mas nem o sportinguista mais ferrenho (e arrisco-me a dizer que nem o próprio Hugo Viana, grande responsável pela sua contratação), esperavam estes números de Gyokeres.

Na primeira época, foram 43 golos em 50 jogos. Melhor marcador do campeonato e números bastante bons para a sua época de estreia, sendo decisivo para a conquista do 20º campeonato dos leões.

Esses números chamaram a atenção dos grandes tubarões europeus, mas Gyokeres decidiu ser fiel ao clube de Alvalade e continuar a ser comandado por um treinador que mudou a sua carreira desportiva: Rúben Amorim.

Esta época (onde ainda pode aumentar o seu pecúlio goleador, pois falta disputar a final da Taça de Portugal contra o Benfica), apresenta uns espantosos 53 golos em 51 jogos, e caso o francês Kylian Mbappé não marque pelo Real Madrid contra a Real Sociedad na última jornada da Liga Espanhola (ou que o egípcio Salah não bise no último jogo da Premier League contra o Crystal Palace), o avançado sueco será um justíssimo Bota de Ouro.

A liga portuguesa não tem o mesmo coeficiente das ligas espanhola e inglesa. Cada golo vale 1,5 pontos, em detrimentos dos dois pontos atribuídos a cada golo obtido nessas ligas. É realmente injusto que alguém que marca 39 golos, possa perder uma Bota de Ouro para alguém que poderá ficar a uma distância de quase 10 golos (!).

E isso também poderá pesar na mais que provável decisão de Gyokeres de não resistir aos milhões dos colossos europeus (diz-se que está praticamente certo no Arsenal) e deixar o nosso campeonato em busca de ir para uma liga mais competitiva e de maior destaque.

Seja qual for a decisão de Gyokeres, o seu contributo no Sporting em duas épocas só está ao nível dos números apresentados por Mário Jardel no início deste século. O histórico avançado brasileiro foi o primeiro a dizer que “Gyokeres pode jogar em qualquer equipa do mundo”.

Nesse aspeto, não sei se estou totalmente de acordo com Jardel. Claro que Gyokeres é neste momento um dos melhores avançados do mundo da atualidade, essa é uma evidência incontestável.

Contudo, Gyokeres tem características muito próprias. Não é o típico número 9 e aquela referência de área, é um avançado móvel que participa muito do jogo ofensivo da equipa, porque também tem a capacidade e a leitura de jogo para assistir os seus colegas (13 assistências no total desta época), mas também necessita de espaço, pois a sua melhor característica é o sua velocidade e incrível jogo quando lançado em profundidade.

Gyokeres é um avançado que se destaca pela sua grande movimentação, pelo excelente uso que faz do seu físico para “destruir” as defesas adversárias, mas vai necessitar de ir para uma equipa que entenda as suas características e para um futebol onde o ritmo é mais vertiginoso.

Daí que a consumar-se a sua ida para os ingleses do Arsenal, considero que é o destino ideal para continuar a poder brilhar a grande altura. 

Será uma excelente decisão de carreira, porque a equipa de Arteta assenta o seu jogo numa grande consistência defensiva e igualmente nas transições ofensivas letais, fazendo uso da velocidade dos seus extremos endiabrados Bukayo Saka e Gabriel Martinelli, e Gyokeres é a peça que falta para que Arteta possa finalmente conseguir vencer a Premier League, onde tem ficado em 2º lugar atrás de Manchester City e Liverpool nas últimas três temporadas.

Se for para uma equipa que privilegia mais a posse de bola e o ataque posicional, não considero que possamos ver um Gyokeres sequer parecido ao que vimos no nosso campeonato.

É um avançado fantástico sim, mas num determinado contexto e integrado num estilo de jogo bastante específico.

Voltando a falar do Sporting, apesar da diferença mínima para o rival Benfica, devo considerar que ganhou a equipa mais regular e a melhor equipa deste campeonato, no cômputo geral do mesmo.

Além disso, sobreviveu à traumática saída de um treinador tão impactante e exitoso como Rúben Amorim, a uma passagem desastrosa do seu sucessor João Pereira (que demonstrou ainda não estar preparado para esse cargo), e não poderemos deixar de mencionar a saída de outro dos grandes responsáveis pelas equipas competitivas que o Sporting apresentou nos últimos anos: a do seu antigo diretor desportivo Hugo Viana, que iniciou essas funções ao serviço dos ingleses do Manchester City quando o Sporting ainda tinha todos os títulos por disputar.

Agora com este campeonato, ninguém falará disso, mas a gestão da lesão de Pote, foi algo que poderia ter contribuído para um descalabro desportivo da equipa do Sporting. A contratação de Biel por 10 milhões de euros aos brasileiros do Bahia, não foi de todo a solução ideal para suprir a ausência do médio ofensivo português.

E o jogo da equipa do Sporting não mais foi o mesmo sem Pote em campo. A nossa liga não é das mais competitivas da Europa, a qualidade não abunda na generalidade das nossas equipas, e essa foi também a razão pela qual o Sporting conseguiu ser campeão.

Também não posso deixar de enaltecer o extraordinário contributo de Francisco Trincão, o fabuloso esquerdino que tem renascido para o futebol nestes últimos anos no Sporting, e que com os seus nove golos e 15 assistências, foi indubitavelmente um dos jogadores de melhor e maior rendimento do plantel da equipa leonina. Será igualmente difícil que Trincão se mantenha no clube de Alvalade, porque tal como Gyokeres, também desperta a cobiça de grandes clubes europeus. 

A erupção do prodígio Geovany Quenda (já contratado pelo Chelsea pela verba astronómica de 70 milhões de euros) também foi um dos grandes destaques da época do clube de Alvalade, onde também devo fazer menção ao grande ano do seu capitão Morten Hjulmand, um jogador fundamental pela sua leitura de jogo, pelas infinitas bolas que recupera, pelo seu grande posicionamento e pela sua liderança em campo.

O seu espírito combativo e liderança natural são cruciais para este Sporting, e caso se confirme a sua saída, será uma perda bastante significativa para o balneário da equipa de Alvalade.

Não acredito que saiam Gyokeres, Trincão e Hjulmand. Estou praticamente convicto de que um deles irá permanecer, mas veremos quem se irá manter.

Quenda foi vendido ao Chelsea mas só se juntará à equipa londrina no fim da próxima época, para que continue a crescer e a desenvolver o seu futebol. Os adeptos leoninos continuarão a desfrutar do seu enorme talento por mais uma época, e essa também é uma excelente notícia para o nosso campeonato.

Contudo, também tenho que realçar a importância do golo de Eduardo Quaresma frente ao Gil Vicente na véspera do já mencionado derby contra o Benfica.

Antes daqueles que muitos consideraram o “jogo do título”, o Sporting pôde deitar tudo a perder com uma exibição paupérrima em casa contra o Gil Vicente, que foi salva com um golo do inesperado herói Eduardo Quaresma, e num jogo no qual Gyokeres foi inexistente.

Um golo obtido nos descontos de um jogo, no qual o Sporting esteve a perder até aos 81 minutos, e que fez o menino criado em Alvalade desatar em lágrimas, sabedor da importância daquele golo para as aspirações do clube que tanto ama, naquela que já é uma das imagens deste campeonato.

Por fim, devo deixar algumas linhas a Rui Borges, o terceiro treinador do Sporting, que acabou por se revelar uma escolha acertada de Frederico Varandas, presidente do Sporting.

Foi anunciado pelo Sporting pouco depois do Natal e a apenas três dias do derby contra o Benfica em Alvalade, numa decisão que não foi recebida de forma positiva e muito menos unânime por algum setor dos adeptos leoninos, e inclusive de alguns elementos da sua direção.

O Sporting vinha de um ciclo negro de cinco derrotas (!) nos últimos sete jogos e necessitava de uma liderança firme, e que conseguisse recolocar a equipa na senda das vitórias.

Rui Borges estava a fazer um grande trabalho no Vitória SC (nomeadamente com uma brilhante fase de grupos na Conference League), mas treinar uma equipa órfã de um treinador histórico e tão vitorioso como Rúben Amorim, poderia revelar-se prematuro para um treinador tão inexperiente.

Nos primeiros meses ao comando da equipa leonina, não pôde contar com a melhor versão de Gyokeres e com o contributo de Pote (que sofreu uma grave lesão em Braga no último jogo de Amorim antes de ir para o Manchester United). Tal fato poderia ter-se revelado traumático e determinante para uma queda abrupta da equipa do Sporting na tabela classificativa.

Mas isso não aconteceu, e exceptuando um mês de Fevereiro com três empates consecutivos (principalmente por ter tido uma abordagem bastante conservadora quando se encontrava em vantagem no marcador), Rui Borges conseguiu fazer o melhor uso possível de um plantel curto e com recursos limitados.

O empate em Alvalade com o Braga colocou-o à mercê do Benfica de Bruno Lage, mas não há campeões sem sorte. Num jogo no qual o Benfica podia ter goleado, a equipa encarnada sofreu um empate nos últimos minutos contra o Arouca e com este resultado, manteve-se em segundo lugar com os mesmos pontos do Sporting, mas com desvantagem no confronto direto.

O Benfica, que vinha embalado depois de nove vitórias consecutivas e que recebia o Arouca depois de uma goleada de 4-1 contra o FC Porto no Estádio do Dragão, ficaria com dois pontos de vantagem sobre o Sporting a cinco jornadas do fim se tivesse confirmado o seu favoritismo teórico e ganho esse jogo, sabendo que ainda iria receber o Sporting na penúltima jornada do campeonato, e não deixando todas as decisões para uma última jornada dificílima contra o Braga fora de casa.

Mas isso não veio a acontecer, e Rui Borges e o seu Sporting conseguiram conquistar este campeonato com todo o mérito. Foram a equipa mais regular e mais consistente, como disse anteriormente.

E este título não é de Amorim, este título tem obviamente uma parcela de Amorim, mas na minha opinião, um treinador que em 19 jogos para a Liga Portuguesa, consegue 13 vitórias e 6 empates, tem que ser considerado o obreiro máximo desse título. 

É verdade que Amorim disputou 11 jornadas e ganhou todos esses jogos, mas seria injusto que se continuasse a ignorar os méritos de Rui Borges. Também ele não conheceu o sabor da derrota, sendo que no caso de Rui Borges, teve que lidar com diversas adversidades. 

Um plantel que não transbordava de confiança quando assumiu a equipa técnica do mesmo, a sua maior estrela (Gyokeres) limitada fisicamente, um Trincão que também não atravessava o seu melhor momento e privado do jogador (Pote) mais influente na manobra ofensiva da sua equipa.

Pode concluir essa primeira grande temporada com uma dobradinha, se conseguir vencer o Benfica na final da Taça de Portugal. Apenas perdeu nos penalties contra esse mesmo rival na final da Taça da Liga, quando tinha apenas dois jogos ao comando do serviço do clube leonino.

Rui Borges ganhou o devido respeito com este título de campeão, amplamente merecido. 

Deve melhorar a sua comunicação e por vezes ainda peca por querer defender demasiado o resultado, mas também só ele saberá a condição física dos seus jogadores e porque o faz. Ele é que os treina e os conhece melhor do que todos nós, que apesar do nosso conhecimento do jogo, somos meros treinadores de bancada.

Não seria justo deixar de elencar os planetas secundários que compõem o sistema solar leonino desta brilhante época leonina.

Contudo, nesse sistema solar há estrelas cintilantes que têm um brilho muito próprio, e que têm direito ao seu próprio planeta, e nesse só cabe um, de tal nome Viktor Gyokeres.

Ele veio da Suécia, encantou-me o coração, Camisola 9, Ele é tão bom como o Jardel ou Balakov. O teu cabelo dourado, Eu estou maluco, apaixonado,

É Sporting Allez Oh, E vamos todos juntos, 

Jogo a jogo e lado a lado, Sporting faz o Goooolo”.

Assim é o cântico que lhe dedicam os adeptos leoninos. A sua conexão com as bancadas é única, e a sua peculiar celebração a cada golo que marca (com as duas mãos entrelaçadas à frente do rosto), tornou-se moda entre milhares e milhares de adeptos e jamais será esquecida.

O insaciável avançado sueco ainda não partiu de Alvalade, mas já deixa saudades.

Tiago Campos
Tiago Campos
O Tiago Campos tem um mestrado em Comunicação Estratégica mas sempre foi um grande apaixonado pelo jornalismo desportivo, estando a perseguir agora esse sonho. Fã acérrimo do "Joga Bonito".

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