Quanto aos onzes iniciais, os dois técnicos fizeram algumas mudanças em relação aos anteriores compromissos. Depois de garantir a ida ao Jamor, Jorge Jesus mudou somente uma peça, face à equipa que iniciou o jogo frente ao Porto: Ristovski rendeu Piccini, no lado direito da defesa leonina. Já Jorge Simão fez duas alterações no onze que empatou a três golos frente ao Desp. Chaves: Raphael Rossi e Idris foram titulares nos lugares de Sparagna e David Simão, respetivamente.
Os primeiros 25 minutos foram demasiado tranquilos em Alvalade: com quase meia-hora de jogo, o único remate a que os adeptos tinham assistido foi de Bruno Fernandes, numa tentativa cruzada que Vagner defendeu. De resto, até ao tal minuto 25, nada houve a declarar, até que… penálti! A decisão não foi pacífica: incrível como nenhum membro da equipa de arbitragem assinalou o castigo máximo a um corte com o braço de Robson, tendo sido necessário confirmar com o VAR. Da marca dos 11 metros, Bas Dost não falhou e fez o primeiro golo da partida.
A partir daqui o jogo ganhou outro interesse. O Sporting pressionou mais e mais alto, chegando por três vezes à baliza dos boavisteiros – com Gelson ao minuto trinta, Dost ao minuto 34 e Ristovski ao 39 –, enquanto que a equipa do Bessa começou a apostar no contra-ataque, mas sempre sem frutos. Era verdade que também não os tinha o Sporting, mas os adeptos gostavam do que viam e com razão: os “Leões” estavam bem na partida, com futebol ofensivo e quase aumentavam a vantagem mesmo ao cair da primeira parte, mas, mais uma vez, Gelson – com defesa incrível de Vagner – e Dost – ao lado – não conseguiram marcar.
Chegava então o intervalo com vantagem merecida do Sporting, que apenas pecou por ser curta, face aos últimos vinte minutos do primeiro tempo, de grande qualidade.

Fonte: Bola na Rede
A segunda parte começou com uma substituição para a equipa da casa: Petrovic foi lançado a jogo para atuar no centro da defesa, para o lugar de Mathieu. No retomar do encontro, o Boavista pareceu m
ais empenhado em mostrar uma imagem diferente, daquela evidenciada durante os primeiros 45 minutos, mas o controlo do jogo era totalmente do Sporting: a primeira ocasião pertenceu a Gelson, ao minuto 52, num forte pontapé fora de área, que obrigou Vagner a voar para impedir o segundo golo dos “Leões”.
Jorge Simão fez a sua primeira substituição à passagem do minuto 57: tirou Mateus e colocou Aymen Tahar no seu lugar. Battaglia também tentou a sua sorte fora de área, sendo que o seu remate foi defendido a dois tempos pelo guardião visitante. O primeiro lance de perigo para os forasteiros surgiu ao minuto 65, num remate de longe do defesa Robson, mas a bola não levou o destino desejado pelo jogador axadrezado.
No minuto 71, após um belo lance individual de Gelson Martins, o extremo português cruzou para o centro da área, onde Bas Dost tentou um cabeceamento “à peixe”, contudo Vagner voltou a impedir o golo do Sporting. O Boavista ia, aos poucos, crescendo na partida e procurava chegar ao golo do empate, embora faltasse alguma criatividade na criação de jogadas de verdadeiro perigo para Rui Patrício – daí que tenha entrado o avançado Rui Pedro para o lugar de Fábio Espinho.
Os últimos minutos do encontro foram bastante mexidos: o Boavista a fazer de tudo para chegar ao golo do empate, e o Sporting a manter a bola longe da sua zona defensiva. A equipa de Jorge Jesus conseguiu controlar o ímpeto dos visitantes até ao apito final do árbitro, e conquistou mais uma vitória.
Apesar de não ter feito uma grande exibição, o Sporting jogou o q.b. para somar mais três pontos importantes para se manter na luta pela Champions. Num duelo de Jorges, levou a melhor o Jesus sobre o Simão.
Como jogou o Sporting CP
Rui Patrício, Coates, Coentrão, Bruno Fernandes, Acuña, Ristovski, Battaglia, Bryan Ruiz, Matthieu, Bas Dost e Gelson Martins;
Como jogou o Boavista FC:
Vagner, Rossi, Talocha, Robson, Renato Santos, Yusupha, Mateus, Fábio Espinho, Rochinha, Carraça e Idris.