O Sporting recebeu o recém despromovido Estoril-Praia SAD, em jogo a contar para a Taça da Liga. Os leões apresentaram grandes mudanças no onze: desde já, a entrada de Bas Dost para o onze titular; na defesa, apenas Bruno Gaspar se manteve desde o jogo passado, e Marcelo, André Pinto e Jefferson saltaram para campo, onde Salin se apresentou entre os postes. Também Petrovic, Wendel e Carlos Mané foram escolhas iniciais de José Peseiro, mantendo-se Gudelj e . Da frente de ataque, ficou só Diaby, que deixou um cheirinho a qualidade no jogo do campeonato.
Do lado do Estoril-Praia, Luís Freire também protagonizou algumas alterações: Thierry Graça entrou para o lugar de Igor; Marcos e Matheus entraram para o lugar de Gustavo Costa e Wallyson e, por fim, Dadashov por Roberto.
Num jogo em que as bancadas estavam bastante despidas, o Sporting entrou decidido a vencer a partida, de forma a poder lutar pelo único troféu conquistado durante a época passada. Esta situação correu bem, já que Wendel aproveitou o erro adversário, depois de uma forte pressão de Bas Dost, para rematar para o fundo das redes de Thierry, ainda não tinham passado dez minutos.
A partir daí, os leões foram sempre controlando a partida, com Salin a ser chamado a jogo para fazer duas defesas após outros tantos ataques interessantes por parte do estorilistas. O guarda-redes ainda teve tempo para inventar, assustando por momentos os poucos adeptos presentes no estádio. O Sporting mantinha as ideias bem coesas e percebeu-se que, apesar de não terem tanto tempo de jogo como os habituais titulares, os jogadores que entraram em campo iam com a lição bem estudada sem falhas maiores a serem apontadas à turma de Alvalade. Luís Freire, apesar da boa primeira parte que a sua equipa apresentou, teve que substituir João Vigário por Furlan, devido a lesão.
A segunda parte começou com o Estoril-Praia a tentar encher o campo e enfrentar o Sporting. Sandro Lima rematou forte e Salin teve dificuldades em defender à primeira. O primeiro sinal de perigo do Sporting apareceu apenas perto da hora de jogo, onde, num livre, Gudelj aproveitou o espaço dado entre a barreira para rematar forte; valeu o alívio de Thierry Graça.
O Estoril acabou por chegar ao empate, pelos pés de Sandro Lima. Após uma colocação de bola no espaço, ganhou em velocidade a André Pinto, inclusive fintando-o e, numa altura em que apenas tinha Salin à sua frente, colocou a bola ao pé do poste mais próximo.
Os estoriistas não tiravam o pé do acelerador: aos 80 minutos, Aylton quase faz o segundo, com a bola a passar perto do poste mais afastado. Mas não foi preciso esperar muito para este facto se concretizar. André Pinto, que acaba por ficar ligado aos dois golos, colocou a bola dentro da própria baliza, numa altura em que o Sporting mostrava cada vez menos capacidades para sair com um resultado positivo.
Thierry conseguiu ainda segurar o resultado por duas vezes, primeiro fazendo uma bela defesa a um remate de Diaby e logo depois a negar o golo a um remate de Gudelj. O jogo não terminou com Aylton a procurar o seu tento, e novamente quase que conseguia, desta vez através da ala oposta. Não fosse a mancha de Salin a atrapalhar e o Estoril marcava o terceiro.
O jogo terminou então com uma vitória algo surpreendente do Estoril, contudo bem conseguida e merecida. O Sporting, que já não perdia em casa para competições internas há algum tempo, acabou por colocar a passagem à final four em jogo, com uma onda de assobios a virem da bancada, apupando de forma veemente José Peseiro.
Onzes Iniciais:
Sporting CP: Salin, Jefferson (Lumor, 61′), Marcelo, André Pinto, Bruno Gaspar, Petrovic, Wendel (Bruno Fernandes, 66′),Gudelj, Carlos Mané, Bas Dost (Bas Dost, 61′), Diaby.
Estoril-Praia SAD: Thierry Graça, João Vigário (Furlan, 45′), João Pedro, Diakhité, Gonçalo Santos (Pedro Queirós, 76′), Matheus Nunes, Filipe Soares, Aylton, Dadashov (Roberto, 67′), Sandro Lima, Marcos Bahia.