
A CRÓNICA: UM LEÃO QUE SOUBE GERIR
Após a goleada na Dinamarca e a passagem aos oitavos da Liga Europa, o Sporting CP de Rúben Amorim defrontava em casa a equipa vizinha do GD Estoril Praia, jogo este que se realizou a uma segunda-feira às 19 horas.
O jogo no estádio José de Alvalade começou com poucos adeptos no estádio que reflete um pouco a época que a equipa leonina está a passar, porém, ao longo dos primeiros 15 minutos o estádio começou a compor-se.
A equipa do Sporting entrou em campo bastante bem com posse de bola, a pressionar alto, à procura do golo e com linhas bastante subidas, enquanto a equipa do Estoril ficava por ter linhas muito baixas e tentar ferir o Sporting nos contra-ataques.
A primeira grande oportunidade de golo surge por parte de Nuno Santos aos 13 minutos, de seguida os “leões” tentam novamente o golo, mas desta vez por parte de Paulinho que com um cabeceamento tenta inaugurar o marcador em Alvalade, esta bola foi defendida com um êxito por parte do guarda-redes canarinho. No decorrer da 1.ª parte via-se um Sporting com seis jogadores na zona de ataque para deste modo conseguirem fazer o golo e dar uma tranquilidade à equipa.
Por volta dos 40 minutos Héctor Bellerín estreia-se a marcar com a listada verde e branca com um remate ao segundo poste, após um mau alívio da defesa do Estoril. O Sporting nesta primeira parte controlou, jogou e soube atacar a baliza no momento exato, o Estoril não conseguiu jogar e deixou-se simplesmente o Sporting fazer o seu jogo.
Na segunda parte voltámos a ver um Sporting controlador, com ambição de marcar o segundo e um Estoril muito apagado e sempre à procura dos contra-ataques devido ao facto de a equipa de Rúben Amorim ter as linhas muito subidas, aliás via-se muitas vezes a linha defensiva do Sporting a jogar no meio-campo canarinho.
Ao sexto minuto da segunda viu-se um lance de génio de Francisco Trincão que ao passar por quatro jogadores do Estoril fazia o segundo para o Sporting. No decorrer do jogo continuou-se a ver os “leões” sólidos e sem preocupações ou pressões, pois estavam a conseguir fazer o seu jogo e criar algumas oportunidades de golo graças às bolas perdidas no meio-campo por parte do Estoril, o Sporting só não voltou a marcar devido às intervenções do guarda-redes do Estoril, Daniel Figueira.
Aos 80 minutos não havia qualquer situação de golo por parte do Estoril contra 15 oportunidades do Sporting, já a sete minutos do fim viu-se a primeira oportunidade de golo por parte dos canarinhos. Antes do final da partida, Chermiti que tinha entrado aos 67 minutos de jogo, tem uma boa oportunidade de golo após um trabalho individual excelente. De salientar o trabalho do árbitro da partida Manuel Mota e da sua equipa que deixaram jogar e fizeram com que o jogo tivesse um bom ritmo.
A FIGURA

Francisco Trincão: Apesar da 1.ª parte sem muita intervenção, Trincão na segunda parte mostrou-se um jogador completamente diferente, a intervir no jogo, a ir buscar bolas, a tentar o golo e com grandes jogadas individuais. Foi um jogador muito importante para a vitória leonina.
O FORA DE JOGO

Equipa do Estoril: Após a saída de Nélson Veríssimo, o Estoril descolou-se ao reduto do Sporting sem ideias de jogo, sem qualidade de passe, sem ligação entre os setores e sobretudo sem garra para um jogo que já por si iria ser difícil.