Segundo o jornal A BOLA, o Sporting CP tem sete jogadores despromovidos à equipa B, provenientes do plantel principal. O guardião Renan Ribeiro, os laterais Borja, Lumor e Bruno Gaspar, os centrais Ilori e Ivanildo Fernandes e o extremo Rafael Camacho estão às ordens de Filipe Celikkaya. À exceção de Ivanildo, que veio das fornadas de Alcochete, os restantes foram contratados para a equipa A.
Os atletas em questão custaram perto de 20 milhões aos cofres leoninos. Este fator leva a pensar que tipo de departamento de scouting é que Sporting CP tem. Infelizmente, a massa adepta leonina já está habituada a maus negócios, e estes, são só mais uns exemplos.
Algo ainda mais grave é o facto de quatro destes sete jogadores terem sido contratados pela atual direção. A gestão de Frederico Varandas levou o Sporting CP a gastar mais de dez milhões em Camacho, Borja, Ilori e Renan, jogadores que não contam para o atual treinador leonino. Poderíamos ainda acrescentar Rosier, Doumbia e Eduardo, que saíram por empréstimo, e o número aumentava. Como é que um projeto destes pode ser rentável para o Sporting CP?
Falando acerca do plantel leonino da atualidade, penso que apenas um jogador que consta nesta lista cabia no plantel: Ivanildo Fernandes. O central de 24 anos merecia, na minha ótica, ter uma oportunidade no clube onde fez formação. Para além da sua considerável estatura física, o defesa português iria ser a concorrência de Z.Feddal, visto que ambos são mais fortes com o pé esquerdo, e o Sporting CP não tem mais nenhuma opção para essa posição no eixo da defesa.
Ter tantos jogadores que foram contratados recentemente na lista de dispensas da atual equipa técnica é sinal de que o Sporting CP precisa de contratar menos em quantidade e mais em qualidade. Vejamos que, com o dinheiro gasto nestes atletas, este poderia ter sido muito útil para melhorar o plantel e reforçar posições que carecem de qualidade (por exemplo, ponta de lança).
Muitas vezes, vejo dizerem que o Sporting CP está mal financeiramente e que é por falta de dinheiro que não é competitivo. Eu tendo a discordar. Até porque, quando falam na tal história da herança pesada, os atuais órgãos sociais deviam fazer primeiro uma autoavaliação ao seu trabalho.