4. Dualidade de critérios – murros, pontapés e estalos
O tratamento discriminatório mantém-se nos momentos pós-jogo, ou seja, nas instâncias que regulam o futebol em Portugal, uma vez que vemos castigos a serem arquivados para uns e mantendo o de outros com lances equivalentes.
Vemos imagens de murros na cara de jogadores do Sporting que são desculpados com a questão da intensidade e intencionalidade, enquanto outros são castigados por bem menos que isso.
Quem gere o futebol faz mesmo questão de passar a mensagem ao Sporting, de que para nós será sempre pior em situações semelhantes, ou não fosse o caso dos castigos aplicados nos desacatos aos jogadores do Sporting e aos do Norte aquando da deslocação leonina a essa localização geográfica portuguesa.
No quadro de lembretes do balneário deveria então estar também a imagem das agressões e respectiva comparação de castigos para manter alerta os leões.
A motivação seria a da velha máxima “contra tudo e contra todos” juntamente a uma nova de “onde vai um vão todos”.