Sporting CP | Unidos para vencer

    Lembram-se do célebre filme, Fuga para a Vitória, de John Huston que juntou no seu elenco Stallone, Bobby Moore e Pelé, e que conta a história de uma equipa de prisioneiros Aliados que se vê forçada a defrontar a selecção da Alemanha num jogo de futebol viciado e com uma arbitragem one-sided? O plot deste filme condiz e muito com o historial de injustiças e roubos de que o Sporting CP tem sido vítima no campeonato português.

    A grande ilacção que nós, sportinguistas, devemos tirar do assalto à mão armada de que o Sporting CP foi vítima, é apenas e tão só uma: o Sporting CP é, decididamente, candidato a ganhar o título de campeão. E quando o é, o “sistema rubro-azul” que domina o futebol português há mais de 40 anos pode tardar, mas não deixa de entrar sempre em acção por alturas do Advento, camuflando-se com o suposto “complexo de Natal”.

    A equipa que todos consideravam acabada, afinal revelou um futebol francamente superior ao dos rivais e, por isso, tinha de ser travada… a qualquer custo.

    Não é por acaso que na corrente época a única equipa que conseguiu roubar pontos ao Sporting CP foi a de Luis Godinho. Na época passada, em que o Sporting CP deambulava entre o terceiro e o quarto lugares, já fora da corrida ao título, tenho sérias dúvidas que o lance de Coates em Famalicão fosse revertido pelo VAR.

    Após a contestação leonina àquele episódio vergonhoso, a reacção do “sistema” controlado pelo polvo bicéfalo foi quase. Instituições como o Conselho de Arbitragem e a APAF que, enquanto estiveram debaixo de ataques bem mais agressivos por parte dos rivais do Sporting CP mantiveram-se passivas, vêm agora mostrar os “dentes” ao descontentamento sportinguista.

    A par da enxurrada de castigos e sanções disciplinares que vão sendo impostas aos jogadores e à equipa técnica do Sporting CP, vamos sendo brindados pelos discursos sonsos de pseudo-pacificação dos comentadores e analistas dos futebol (dos quais muitos são ex-árbitros que prejudicaram o Sporting CP), próprios de gente que só quer ver pombas onde só há abutres, numa tentativa de branquear o futebol português.

    Mesmo longe dos palcos de Portugal, sente-se a união dos adeptos leoninos e o apoio dado à equipa fora de campo
    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Este ambiente fétido em que se tornou o futebol português já cansa e muito os sportinguistas que de uma forma permanente têm assistido à dualidade de critérios no tratamento pela arbitragem do Sporting CP e dos seus rivais. Quem não se lembra, em 2011, quando os árbitros exigiram que o Sporting CP emitisse um pedido de desculpa público pelas críticas dirigidas à arbitragem, sob ameaça de um boicote aos jogos dos leões?

    Num claro contraste, a mesma arbitragem portuguesa nada fez quando, por exemplo, o presidente de um dos rivais exigiu que um determinado árbitro deixasse de apitar os jogos da sua equipa; ou até mesmo quando o “director de comunicação” de um clube do norte debitava sistematicamente sobre “padres”, e-mails e vida pessoal dos árbitros.

    Depois há quem diga em pleno horário nobre da televisão que “o Sporting CP é prejudicado porque não tem influência nas Instituições que governam o futebol”, o que é bem demonstrativo da mentalidade que está presente no nosso país. Para estes grandes connaisseurs do futebol, não interessa jogar melhor ou ter a táctica mais eficaz em campo, interessa sim ter influência fora das quatro linhas. Esquecem-se, contudo, que o Sporting CP nunca recorreu a esquemas ardilosos para ser campeão: tudo o que os leões conquistaram não tem qualquer “selo” de apito dourado ou de vouchers.

    Enfim! A falta de vergonha ou até de dignidade não conhece limitas quando o objectivo comum é derrubar o Sporting CP. Com efeito, se o Sporting CP, como líder do campeonato, preocupa muita gente, o Sporting CP líder e unido torna-se uma catarse para os rivais. Assisti, por isso, com alegria à onda de união que se gerou no universo sportinguista em torno dos jogadores e do staff técnico sob o mote “Onde vai um vão todos”.

    Tal como no filme de Stallone e Pelé, a união acaba por triunfar sobre tudo e todos. Tenho a certeza absoluta que por maior que seja a enxurrada de mentiras, sanções, ameaças, tentativas de condicionar o nosso futebol, nada nem ninguém conseguirá abalar um Sporting CP forte e unido. Pois mais que se discorde da actual Direcção, neste momento, é imperativo o apoio conjunto de todos os Sportinguistas à sua equipa.

    Nós, Leões, nunca nos rendemos!

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    Pedro Miguel Martins
    Pedro Miguel Martinshttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é licenciado em Direito e é advogado com prática no Direito do Desporto. Oriundo do Bairro de Alvalade, em Lisboa, é um fervoroso amante do Sporting CP, embora também tenha um carinho especial pelo Ericeirense. Adora assistir jogos de futebol pela Europa. Sonha em conhecer os grandes palcos do futebol sul-americano.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.