Passaram dois anos desde a eleição de Frederico Varandas e inúmeros acontecimentos ficaram registados desde então. A atual direção tem conhecido o som da contestação desde o primeiro dia que assumiu funções no clube. A esperança de ver um trabalho que honrasse aquilo que o Sporting Clube de Portugal exige era imensa. Aliás, neste clube quando se fala em esperança, quando é que não é imensa?
Nunca gostei de hipocrisias no que respeita à avaliação de um conselho diretivo. O bem estar do clube deve ser a prioridade máxima e, esteja quem estiver, o objetivo deve ser servir o leão rampante com qualidade, profissionalismo e amor.
Nos últimos dois anos, são vários os pontos que servem de contestação ao trabalho realizado até ao momento. Estou completamente de acordo e entendo a grande maioria, outros nem tanto, faz parte.
Um dos pontos onde tenho sido sempre bastante crítico é na capacidade negocial que reina no Sporting CP. Sinceramente, não me recordo de algo tão deprimente como nestes últimos dois anos… E olhem que já passou por aqui o “grande” Godinho.
A delapidação tem sido constante e a capacidade para fazer uma venda excepcional simplesmente não existe. Nenhum dos jogadores razoavelmente bem vendidos (tendo em conta o valor) foi contratado pela atual direção, nem um.
Adicionalmente, os jogadores que entraram, muitos deles nem sequer jogam, alguns foram dispensados e outros colocados por empréstimo. Só nesta direção é que se acha que comprar 50% do passe de um jogador é um bom negócio. Só nesta direção é que se pensa que vender um jogador, mesmo por um valor inferior ao que custou, é positivo porque irá poupar-se em salários, não é Vietto?
Preferia não escrever esta lista. Para que tenham uma noção, ficaram de fora os seguintes negócios:
Vendas – Matheus Pereira e Acuña.
Contratações – Eduardo, Tiago Ilori, Doumbia, Rosier e Rafael Camacho.
Saídas a custo zero – Nani e Fredy Montero.