No futebol português deve também ficar definido em que termos é possível matar adeptos rivais sem que os mesmos sejam imediatamente criticados, condenados em vez de desculpados pelo local onde o acontecimento ocorreu.
Ah, e já agora, defina-se o que é crime, porque anda meio mundo a instaurar processos a outro meio mundo, por levantamentos de suspeitas, mas condenar situações que já se perceberam ser verdadeiras está difícil.
No meio disto tudo, só agradeço que o Sporting não tivesse o seu estádio interdito para poder disputar o troféu “Cinco Violinos” em Alvalade, ou aí fazer a apresentação do seu plantel (conjunto desorganizado de jogadores, a necessitar de orientação para formar uma equipa). E nas bancadas, lá estavam os grupos organizados de adeptos a apoiar (i.e. claques), com tarjas e bandeiras ao vento, mesmo podendo não ser ainda eles “marcas registadas”. Aposto que se estivesse interdito, nada disso poderia ter acontecido.
E, já agora, quero relembrar ao meu presidente que definição de protesto não é comportar-se exactamente como os outros querem que se comporte, mas sim, agir contra as suas vontades. Quanto a nós, os totós, continuaremos por cá a tentar acreditar que tudo se irá resolver com o vídeo-árbitro, e que as entidades da justiça estão efectivamente a investigar todas as situações que têm vindo a público.
No jogo jogado, apenas espero que só contem as bolas que cruzam a linha de baliza (i.e. golos) de forma legal (i.e dentro das leis de jogo) e que ganhem as equipas mais competentes a jogar futebol dentro de campo, com os pés (exceptuando os guarda-redes). Definam é exactamente como são essas leis, para que todos se possam reger pelas mesmas, e sancionados da mesma forma.
Perceberam ou não? Totós.
Foto de capa: Bola na Rede