Vai ser preciso ter eficácia para derrotar uma estrutura sólida

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    Está aí à porta o primeiro clássico de 2017 do futebol português. O Sporting Clube de Portugal visita o Futebol Clube do Porto, no Estádio do Dragão, onde o histórico não é favorável. Desde que a casa do dragão foi inaugurada os leões apenas venceram lá três vezes: 1-0 em 2007 – com um mítico golo de livre de Rodrigo Tello –; 3-1, para a Taça de Portugal, em 2014 – com golos de Jackson Martínez para os azuis e de Nani, Carrillo e Marcano (na própria baliza) para os leões –; e 3-1, novamente, em abril último, com dois golos de Slimani e um de Bruno César a derrotarem os azuis e brancos, cujo golo de honra foi apontado por Herrera.

    Para repetir estes escassos triunfos, os leões terão de ser rigorosos e eficientes num grau muito elevado. Perante um FC Porto que tem a melhor defesa do campeonato – com dez golos sofridos – o Sporting terá de aproveitar as oportunidades de golo que conseguir construir no encontro. À partida, essas ocasiões de golo não serão muitas, daí a necessidade de foco e exigência máximos no objetivo de atingir com êxito as redes da baliza de Iker Casillas. Os dragões são a melhor equipa do campeonato a jogar em casa, pois em dez encontros apenas não venceram um. Essa partida foi o empate frente ao Benfica, num jogo claramente dominado pelos dragões. Quer isto dizer que a estatística defende que será difícil levar pontos do Dragão. Contudo, nos últimos três encontros disputados entre as duas equipas – os dois do campeonato passado e o da primeira volta –, o Sporting venceu sempre. Apesar da saída do “Caçador de Dragões”, Islam Slimani, parece-me que Bas Dost também vai querer molhar a sopa no seu primeiro jogo de sempre frente ao FC Porto.

    No título deste artigo falo em “estrutura sólida”. Atualmente, é assim que vejo o FC Porto, de Nuno Espírito Santo. Bem melhor e mais candidato do que no reinado de Julen Lopetegui, o clube azul e branco tem estado a melhorar, depois de uma primeira metade de época titubeante, com alguns empates mal explicados na Liga e um apuramento mais difícil do que o esperado na Liga dos Campeões. Isto, além das eliminações nas duas taças internas. A inclusão de Brahimi veio transformar para melhor o futebol dos dragões, acrescentando qualidade e fantasia ao ataque de uma equipa que já tinha garantido uma estrutura defensiva muito bem oleada.

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    Diogo Janeiro Oliveira
    Diogo Janeiro Oliveira
    Apaixonado por futebol, antes dos livros da escola primária já lia jornais desportivos. Seja nas tardes intermináveis a jogar, nas horas passadas no FIFA ou a ver jogos, o futebol está sempre presente. Snooker, futsal e andebol são outras paixões. Em Portugal torce pelo Sporting; lá fora é o Barcelona que lhe enche as medidas. Também sonha ver o Farense de volta à primeira…                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.