Vitória FC 1-1 Sporting CP: Empate de água fria

    Depois da saída de Lito Vidigal para o Boavista FC, o Vitória FC apresentou-se frente ao Sporting CP com Sandro Mendes, antigo jogador e diretor desportivo do clube, no banco. Os sadinos vinham de uma série de nove derrotas (sete delas para a liga) e surgiram em campo com cinco alterações em relação ao jogo com o Aves. A partida começou debaixo de chuva miudinha, mas esta intensificou-se no decorrer da primeira metade.

    A primeira oportunidade surgiu logo aos três minutos por parte de Cádiz. O Vitória entrou ligeiramente melhor que o Sporting. Bas Dost foi o homem bomba dos leões, tendo levado o perigo por várias vezes à baliza de Cristano.

    Ao quarto de hora o Sporting tentou impor-se, com a defensiva vitoriana a dar muito espaço a Bas Dost para aparecer entre os centrais. Ainda assim, a falha defensiva não era grave o suficiente para dar o golo que o camisola 28 tanto desejava.

    Aliás, o Vitória recompôs-se e, sem medo do Sporting, não se escondeu atrás da linha de meio campo, provando ser mais eficaz que o adversário. Aos 24 minutos, Cádiz não perdoou e numa grande jogada individual, iniciada depois de um passe de Ruben Micael, marcou o primeiro golo da partida.

    Como seria de esperar a equipa de Marcel Keizer não se deixou levar pelo golo sadino e foi recuperando terreno ao Vitória, sem grandes oportunidades de empatar a partida (a registar apenas uma grande intervenção de Cristiano, que sacudiu a bola, aos 41′). Fica a nota de um Sporting muito lento e previsível na primeira metade.

    O Vitória mostrou-se mais eficaz que o Sporting na primeira metade
    Fonte: Bola na Rede

    Os leões entraram muito melhor na segunda parte, mais pressionantes e rápidos. O jogo encaminhava-se bem para o Sporting, mas, aos 55 minutos, viu-se reduzido a dez unidades. Ristovski, depois de acabar mal tratado numa disputa de bola, viu o cartão vermelho, direto, por palavras. O jogador leonino reagiu de cabeça quente e Hélder Malheiro não hesitou na punição.

    Se o jogo já estava complicado para os homens de Keizer, mais complicado ainda ficou. A partir desse momento o Sporting passou a jogar mais com o coração do que com a cabeça – perigoso, mas pouco organizado, com intensidade, mas sem eficácia.

    Marcel Keizer foi obrigado a mexer na equipa e poucos minutos depois, foi a vez de Sandro. Segundos depois de lançar André Pedrosa, o jovem lesionou-se sozinho, obrigando o treinador sadino a esgotar as suas subsituições.

    Aos 80′ o coração falou mais alto e Bas Dost, finalmente, conseguiu meter a redondinha para dentro das redes! Estabeleceu-se assim a igualdade no Bonfim, a dez minutos do final da partida. Golo merecido por parte do Sporting, que foi a equipa que mais procurou o golo da segunda parte, e por parte de Bas Dost, que foi sempre o homem mais perigoso dos leões.

    O Sporting de dez unidades mostrou-se melhor que o Vitória de 11 e o jogo correu num só sentido. Já em tempo de compensação, Nani perde uma bola infantilmente e o Vitória esteve muito perto de marcar outra vez.

    A partida terminou aos 97′ empatada a uma bola, com uma primeira parte bem conseguida pelo Vitória e uma segunda metade dominada por um Sporting reduzido a dez.

    ONZES E SUBSTITUIÇÕES

    Vitória FC: Cristiano, Mano, Dankler, Vasco Fernandes (C), André S., Rúben Micael (Berto, 64′), Mikel, Nuno Valente, Cádiz, Zequinha (André Pedrosa, 68′, Cortez, 75′), Mendy.

    Sporting CP: Renan Ribeiro, Ristovski, S. Coates, Doumbia (Bruno Gaspar, 63′), Jefferson, Petrovic (Phellype, 75′), Bruno Fernandes (C), Wendel, Raphinha (Nani, 63′), Diaby, Bas Dost.

    Foto de Capa: Bola na Rede

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    Joana Libertador
    Joana Libertadorhttp://www.bolanarede.pt
    Tem a vaidade, o orgulho, a genica, a chama imensa. Para além da paixão incontrolável pelo Benfica, tem um carinho especial pelas equipas que vestem vermelho e branco. Menos na NBA. Aí sofre por aqueles que vestem branco, ou azul, ou amarelo, ou preto (depende do dia) - os GS Warriors.                                                                                                                                                 A Joana escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.