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Nuno Silva avalia trabalho de Luís Freire no Vitória SC: «Fizeram tanta coisa bem… Infelizmente a nossa cultura é isto»

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Nuno Silva foi o mais recente entrevistado pelo Bola na Rede. O treinador avaliou o trabalho de Luís Freire no Vitória SC.

Nuno Silva foi adjunto de Luís Freire durante 14 anos e o mais recente treinador a ser entrevistado pelo Bola na Rede. O técnico não acompanhou o treinador na sua ida para o Vitória SC, mas analisou a passagem de Luís Freire em Guimarães.

«Acho que foi um caminho de sucesso. Não chegaram à Europa, mas quando a equipa técnica do Luís chegou ao Vitória SC, o clube perdeu o Manu Silva para o Benfica, o Alberto Costa para a Juventus e o Kaio César para o Al Hilal. Três dos principais ativos com maior rendimento foram embora. Mesmo assim, readaptaram a ideia de jogo e fizeram mais pontos em menos jogos e com Conference League também. Deram uma boa imagem na Conference, independentemente da derrota em casa, pela forma como se bateram de igual para igual em Sevilha. Lembro-me também do jogo deles contra o Benfica. O Benfica ganhou por 3-0, mas esse jogo é uma mentira porque o Trubin faz uma exibição incrível e salva o Benfica várias vezes. Há efetivamente o jogo com o Farense em que podiam ter feito melhor, mas fizeram tanta coisa bem… Infelizmente a nossa cultura é isto. Vamos imaginar que uma criança de cinco anos antes de entrar na escola faz uma tabuada difícil, do 7, do 8 ou do 9. Olhamos para tudo e, em dez contas, a criança falhou uma. Vamos dar relevância à que falhou e não temos na cabeça que uma criança com cinco anos não devia estar nesse patamar e fez nove coisas boas, mas só destacamos o que fez mal. Foi uma passagem com mais qualidade de jogo, mais pontos em menos jogos, com uma perda de recursos acentuada, com mais golos marcados, menos sofridos e com uma boa prestação boa na Europa. Dito em voz alta, parece uma má prestação? Impossível. Quando chegamos ao final, o objetivo acabou por não ser conseguido, mas é o que é. Os presidentes estão lá para tomar decisões, é essa a realidade do futebol como em qualquer outro negócio. Se calhar o presidente achou que não era por aí e era por outro lado, e está tudo bem».

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Nuno Silva explica saída da equipa técnica de Luís Freire do Rio Ave: «A contestação dos adeptos foi muito forte e a direção acabou por optar por essa decisão»

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Nuno Silva foi o mais recente entrevistado pelo Bola na Rede. O treinador explicou saída do Rio Ave na última temporada.

Nuno Silva foi adjunto de Luís Freire durante 14 anos e o mais recente treinador a ser entrevistado pelo Bola na Rede. O treinador enquadra o que motivou o despedimento da equipa técnica do Rio Ave na última temporada.

«Tivemos um grande azar no calendário e, até à nona jornada, apanhámos todas as equipas grandes fora. Já tinha acontecido, mas duas em casa e duas fora, por exemplo. Quando jogávamos em casa, a pressão para pontuarmos era muito maior. Tínhamos planeado chegar à nona jornada com entre sete e nove pontos e chegámos com oito ou nove, dentro dos objetivos propostos e falados pela direção. Percebo o ponto de vista dos adeptos, que viram uma mudança muito grande no Rio Ave, jogadores de outros contextos a entrar e gerou-se uma expectativa que não consegue ser correspondida devido ao calendário. Eram muitos jogadores estrangeiros que demoraram a adaptar-se e assim é muito difícil criar uma dinâmica de vitória. Jogámos em casa com o Arouca e ganhámos, mas fomos de seguida a Alvalade. Jogámos em casa com o Farense e ganhámos, mas fomos ao Dragão e aos 20 minutos já jogávamos com menos um. É difícil criar esta dinâmica porque os jogadores se demoram a conhecer e tínhamos muitas nacionalidades. Tínhamos ingleses, israelitas, alemães, turcos, brasileiros, gregos, portugueses, argentinos… Havia uma mistura muito grande e leva tempo até que a comunicação e o entrosamento sejam os melhores. Independentemente de conseguirmos chegar ao final da série de jogos nos objetivos, a contestação dos adeptos foi muito forte. A direção acabou por optar por essa decisão. Saímos do jogo do Benfica com nove pontos, contra o Casa Pia entregámos dois golos de bandeja, empatámos 2-2 e optaram por outro caminho. Está tudo bem, é a realidade de futebol. Houve uma gestão de expectativas para os adeptos que não se fez da melhor forma e acabou por nos custar a saída. Acredito que, se passámos esta série complicada dentro dos objetivos, chegávamos ao final do campeonato muito facilmente dentro dos objetivos».

«O trabalho da gestão de expectativas deve ser feito de forma alinhada. Há duas bases que fazem a comunicação externa do clube: os treinadores em conferência de imprensa e na flash interview e o gabinete de comunicação do clube, controlado pela direção. Se houver uma comunicação alinhada entre treinador e o que sai na comunicação do clube, todos saem a ganhar. Se o treinador diz uma coisa e o gabinete de comunicação diz outra, há alguma coisa estranha. Não que isso tenha acontecido no Rio Ave. A verdade é que, normalmente, quando as duas coisas estão alinhadas, a gestão de expectativas é muito mais eficaz porque mesmo os adeptos e a comunicação social já entendem o que o clube e o treinador querem. Se não for assim, é muito mais difícil».

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Nuno Silva treinou Clayton Silva no Rio Ave: «Acreditava que ele facilmente entraria num contexto de Sporting ou Braga»

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Nuno Silva foi o mais recente entrevistado pelo Bola na Rede. O treinador traçou o perfil de Clayton Silva.

Nuno Silva foi adjunto de Luís Freire durante 14 anos e o mais recente treinador a ser entrevistado pelo Bola na Rede. No Rio Ave, o técnico orientou Clayton Silva, que acredita estar destinado a palcos maiores.

«Ele consegue acrescentar à dimensão física uma capacidade explosiva muito grande. A aceleração dele é muito acima da média e depois é um bom finalizador. É um jogador que está numa fase da vida em que está com uma mentalidade super profissional. Cuida-se muito bem, alimenta-se muito bem, dorme muito bem. Nada a dizer. Tem claramente a capacidade para jogar numa equipa grande. Eu acreditava que ele facilmente neste mercado entraria num contexto de Sporting ou Braga. Se não for aqui, será lá fora. É um jogador para ter sucesso».

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O dia em que o Sporting conheceu Matheus Nunes: «Sentou o Battaglia duas vezes no jogo e fez uma exibição surreal»

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Nuno Silva foi o mais recente entrevistado pelo Bola na Rede. O treinador falou de Matheus Nunes, que lançou no Estoril Praia.

Nuno Silva foi adjunto de Luís Freire durante 14 anos e o mais recente treinador a ser entrevistado pelo Bola na Rede. O técnico deu a conhecer o jogo de preparação no qual Matheus Nunes convenceu os responsáveis do Sporting.

«Ele transformou-se no profissional que precisava de ser para chegar a esse patamar. Estávamos no Estoril e fomos buscá-lo à Ericeira para jogar num contexto sub-23. Teve a sorte das estrelas se alinharem. Chegou no primeiro ano da Liga Revelação e, no primeiro treino da equipa A, o Kiko, que tínhamos ido buscar ao Vitória SC, rasgou o cruzado. Precisávamos de um jogador que entendesse a nossa linguagem e com ambição e o Matheus foi chamado à equipa principal. Começou a dar nas vistas quando fomos fazer um amigável à academia do Sporting, treinado pelo José Peseiro. Ganhámos 2-1 e, sem desvalorizar os colegas do Sporting, ele sentou o Battaglia duas vezes no jogo e fez uma exibição surreal. Toda a gente ficou de olho nele, mas teve de passar por um período de adaptação à vida profissional. Uma coisa é treinar três vezes por semana na Ericeira, outra é ser profissional. Depois houve uma série de coisas que lhe abriram as portas da titularidade. A Taça da Liga no formato antigo deu-lhe minutos de jogo na equipa principal do Estoril e nessa época fizemos uma competição interessante, num grupo com Feirense, Marítimo e Sporting. Perdemos 2-1 em casa com o Feirense do Nuno Manta Santos num jogo muito capaz e fomos ganhar 2-1 a Alvalade com o Matheus titular e a fazer um grande jogo e ganhámos 1-0 na Madeira, com o Matheus novamente a titular. Estes jogos acabaram por lhe dar uma certa projeção, tanto que depois começou a ser titular e a somar minutos no campeonato. Chegou o mês de janeiro e foi logo vendido ao Sporting».

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Nuno Silva e os melhores jogadores que treinou, de Adrien Silva a Andreas Samaris: «Existem os profissionais e os jogadores de topo»

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Nuno Silva foi o mais recente entrevistado pelo Bola na Rede. O treinador destacou alguns nomes com quem trabalhou.

Nuno Silva foi adjunto de Luís Freire durante 14 anos e o mais recente treinador a ser entrevistado pelo Bola na Rede. O técnico foi desafiado a escolher os melhores jogadores com quem trabalhou.

«Todos os jogadores que chegam neste contexto, do Adrien Silva ao Samaris, que também tem vários títulos nacionais, chegam com um estatuto inerente. A única diferença é que o Adrien estava há seis meses sem jogar e precisava de ritmo de jogo. É uma pessoa espetacular, com uma humildade tremenda, sempre disponível para aprender e que nunca fez cara feia jogando ou não jogando. Um super profissional, muito cuidado na alimentação, no descanso e na recuperação. Na fase em que o apanhámos ainda tinha muito para dar ao futebol. Nota-se que é um patamar acima, na qualidade com que executava notava-se uma diferença brutal. Existe uma diferença muito grande do patamar de jogador amador para jogador profissional. Depois, dentro dos profissionais, existem os profissionais e os jogadores de topo. Aconselho vivamente quem puder a ver um jogador de topo a treinar ou jogar. É uma experiência enriquecedora».

«Gostei muito de trabalhar com o Adrien. Trabalhar com o Samaris também foi muito enriquecedor, tem uma mentalidade competitiva incrível. Ensinamos, mas também aprendemos. Falávamos muitas vezes sobre a força com que passamos a bola, para que pé do colega a passamos, sobre os gestos que fazemos com os braços quando ao toque na bola. É uma pessoa muito focada nisso e foi muito bom trabalhar com ele. Tive o Rúben Micael, que era outra mentalidade competitiva muito acima da média. Apanhei-o com 34 ou 35 anos e dava vontade de dizer “Porque é que não apanhei este homem mais cedo”. Tinha muita coisa interessante. Era preciso pôr uma bola a 30/40 metros e ele metia com o pé direito ou esquerdo, se estávamos por cima do jogo e sentíamos que tínhamos de ser mais agressivos ele puxava pela equipa. Conseguia levar a equipa atrás dele. Apanhei jogadores surreais também em patamares abaixo, como o Bruninho no Mafra. Fez um ano brutal connosco e era um jogador diferenciado para aquele contexto. No Pero Pinheiro, o Tiago Francisco e o Aguiar eram muito acima do contexto. No Ericeirense apanhei o Matheus Nunes».

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Nuno Silva ajudou o Rio Ave a garantir a manutenção apesar dos transfer bans: «Foi o nosso melhor trabalho»

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Nuno Silva foi o mais recente entrevistado pelo Bola na Rede. O treinador falou da época 2023/24 no Rio Ave como a melhor da carreira.

Nuno Silva foi adjunto de Luís Freire durante 14 anos e o mais recente treinador a ser entrevistado pelo Bola na Rede. O treinador abordou a dificuldade em trabalhar num Rio Ave com transfer bans e proibições de contratar.

«Existe uma vantagem, que é termos um grupo fechado e connosco há vários anos. Conseguiam entender o que queríamos muito mais cedo porque já havia uma habituação. Isso era mais fácil, mas do ponto de vista do treinador exige uma resiliência brutal. Sabíamos que a exigência tinha de ser máxima, mas que não podíamos perder ninguém no processo. Se não podíamos ir buscar ninguém, também não podíamos perder ninguém. O nosso melhor trabalho foi há duas épocas [2023/24]. Já vínhamos de uma época completa de transfer bans e só podíamos contratar no inverno. Tínhamos perdido uma série de jogadores no verão e tínhamos de tentar aguentar toda a gente até janeiro para atacar o mercado e reforçar o plantel. Contra o FC Porto, estivemos a vencer por 1-0 e sofremos aos 92 e aos 95, contra o Braga estávamos a vencer 1-0 e sofremos aos 92 e 96 porque faltava profundidade no plantel. Lançámos miúdos dos sub-23 e fizemos um esforço muito grande para dar resposta a todos os problemas. Sabíamos que uma lesão num jogador importante criava problemas. O Guga esteve lesionado um mês e meio e foi uma altura sensível para nós porque era um dos jogadores mais importantes. O Boateng esteve lesionado e só tínhamos o Leo Ruiz para ponta de lança. Foi um período conturbado. Esse trabalho foi feito até janeiro e, na segunda volta, independentemente de termos tido muitos empates, só perdemos um jogo, tirámos pontos a todos os grandes e garantimos a manutenção a três jornadas do fim. No início do ano todos davam o Rio Ave como uma equipa certa para descer. Este trabalho foi o melhor que fizemos e ganhámos duas vezes a Segunda Liga, o Campeonato de Portugal e uma série de divisões distritais. Em 14 anos, foi o melhor trabalho que fizemos. Tivemos a resiliência mental para aguentar as derrotas, demos sempre resposta, nunca baixámos os braços e fizemos uma segunda volta assinalável. Só perdemos um jogo em Famalicão, no qual falhámos um penálti aos 90 minutos, e a qualidade de jogo foi crescendo. Não foi um processo fácil, mas tivemos de introduzir 10 reforços com o campeonato a andar e chegados em dias diferentes».

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Luís Campos e Luis Enrique já definiram titular na baliza do PSG para a próxima época… e não é Gianluigi Donnarumma

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O PSG fechou a contratação de Lucas Chevalier. O guarda-redes francês chega do Lille por 40 milhões de euros para ser titular.

Lucas Chevalier vai reforçar o PSG por 40 milhões de euros e juntar-se aos campeões da Europa. O negócio está fechado e, de acordo com o L’Équipe, o guarda-redes chega para ser titular.

Foi o próprio Luís Campos, diretor-desportivo do PSG, quem informou o guarda-redes da decisão nas negociações. Esta teve o aval de Luis Enrique, que apontou o jogo de pés como ponto a favor do internacional jovem francês.

Com esta decisão, a saída de Gianluigi Donnarumma ganha força. O guarda-redes não vai renovar contrato, termina a ligação ao PSG em 2026 e tem o Manchester United como principal interessado.

Martín Anselmi tem clube interessado após fim da experiência no FC Porto

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Martín Anselmi está a ser associado a um regresso ao México. Treinador argentino apontado ao Club Léon.

Martín Anselmi está à procura de um novo clube para retomar a carreira. De acordo com o Diario Olé, o treinador está na lista do Club León para render Toto Berizzo, que pode acabar por ser despedido pela fase turbulenta que o clube atravessa.

O treinador argentino é muito bem visto no México pelo trabalho desenvolvido ao serviço do Cruz Azul, emblema onde se destacou e atraiu o interesse do FC Porto.

Recorde-se que Martín Anselmi foi despedido do FC Porto após a participação falhada no Mundial de Clubes 2025 e a época abaixo das expectativas. Francesco Farioli é agora o novo timoneiro dos dragões.

Al Nassr de Jorge Jesus fecha defesa do Barcelona para a próxima época

Iñigo Martínez vai trocar o Barcelona pelo Al Nassr. Defesa-central ativou cláusula e ruma à Arábia Saudita a custo zero.

Iñigo Martínez vai ser jogador do Al Nassr de Jorge Jesus, Cristiano Ronaldo e João Félix. A garantia é dada por Fabrizio Romano. O defesa-central de 34 anos termina contrato com o Barcelona com efeitos imediatos e rumará à Arábia Saudita numa transferência a custo zero.

Há uma cláusula específica no contrato de Iñigo Martínez com o Barcelona que permite a sua saída e o jogador decidiu ativá-la. Sabe-se ainda que defesa-central vai assinar um contrato válido de uma temporada com o Al Nassr com opção de renovar por mais uma época até junho de 2027.

O Al Nassr já marcou os exames médicos para Iñigo Martínez, que serão realizados esta semana. Jorge Jesus contará assim com mais um reforço para atacar a temporada 2025/26.

Onde e quando se joga a Supertaça Feminina entre o Benfica e o Torreense?

O Benfica vai enfrentar o Torreense para a Supertaça Feminina no Estádio António Coimbra da Mota (Estoril). Será a 7 de setembro.

O Benfica e o Torreense lutarão pelo título da Supertaça Feminina de Portugal no Estádio António Coimbra da Mota, casa do Estoril Praia. O jogo está marcado para o dia 7 de setembro, domingo, pelas 17h15: uma confirmação dada pela Federação Portuguesa de Futebol.

O Benfica conquistou a Primeira Liga 2024/25 e prepara-se para defrontar o Torreense, que ganhou a última Taça da Portugal precisamente diante do conjunto encarnado. O Estádio António Coimbra da Mota, recinto eleito pela FFP, tem capacidade para cerca de 8 mil pessoas.

A Supertaça vai marcar o arranque oficial da temporada 2025/26 do futebol feminino nacional. O jogo será transmitido em direto na RTP1.

Jogadoras do Torreense
Fonte: SCUT