O Benfica emitiu um comunicado a esclarecer a situação da transferência de Germán Conti, que pode colocar Rui Costa em maus lençóis.
O Benfica emitiu um comunicado a esclarecer toda a situação envolvendo a transferência de Germán Conti do emblema da Luz para o Lokomotiv. O conjunto encarnado admitiu que todo o processo foi aprovado pelo TMS e pela FIFA, assim que não existe qualquer ilegalidade.
Miguel Ángel Russo encontra-se a lutar contra um cancro da próstata, que o levou a afastar-se do posto de treinador do Boca Juniors.
A imprensa argentina está a acompanhar a situação de Miguel Ángel Russo, atual treinador do Boca Juniors, que se encontra a lutar contra um cancro da próstata. O jornal Olé admite que a situação está muito longe de ser fácil:
«A situação é inegável e tem todo o mundo do futebol a observar. Agora o secretismo já não é lido como privacidade e está mais próximo do respeito pelo ser humano, embora – pelo caminho – tanto silêncio fale por si. Miguel Ángel Russo está a atravessar momentos críticos em termos de saúde».
Algumas fontes indicam que o estado do argentino é bastante delicada. Miguel Ángel Russo encontra-se em casa, depois de ter estado internado no hospital. O Boca Juniors tem sido orientado por Claudio Úbeda, adjunto do histórico do La Bombonera.
A tarefa do Benfica de José Mourinho não se adivinhava fácil perante um FC Porto em grande forma neste início de temporada. Os azuis e brancos, liderados por Francesco Farioli, mostraram desde cedo ser uma equipa entusiasmante, e era preciso um jogo de concentração máxima para o Benfica não sair do Estádio do Dragão a sete pontos da liderança.
Nos últimos anos da sua carreira profissional, José Mourinho tem mostrado um lado mais pragmático nas suas equipas, sem a necessidade de se impor completamente aos adversários. Ciente do contexto atual do Benfica, o técnico voltou a demonstrar o porquê de ser tão eficaz na objetividade. Com a larga experiência que possui no futebol europeu, José Mourinho não inventa: avalia contextos e realidades, por mais complexas que sejam, e age consoante as necessidades da equipa, sejam elas táticas, técnicas ou psicológicas.
Na antevisão ao encontro, o técnico das águias já deixava transparecer ao que vinha, admitindo mesmo que um empate poderia ser um resultado aceitável, após uma questão sobre as declarações de Rui Costa (o presidente do Benfica tinha afirmado que a equipa não iria perder diante do FC Porto).
Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede
No plano tático, as águias começaram por utilizar Pavlidis e Sudakov para fechar a zona central, conseguindo controlar as ações de Jan Bednarek, Jakub Kiwior e Alan Varela. O médio argentino tem sido um dos grandes focos de atenção dos adversários. Sabendo da sua importância no processo de construção portista, equipas como o Gil Vicente, Salzburg, Nacional e Sporting já procuraram anular as suas movimentações nos jogos desta temporada.
Para além dessa nuance tática, tal como já acontecera em Londres, com Richard Rios a perseguir e a condicionar Enzo Fernández, Mourinho aplicou uma estratégia semelhante, desta vez envolvendo Victor Froholdt e Gabri Veiga. A irreverência dos médios interiores do FC Porto é uma das grandes armas do processo ofensivo dos dragões, pois tanto lateralizam (mais Froholdt), como se colocam entre linhas (mais Veiga), como pedem bola no espaço para as diagonais. Sabendo disso, as funções defensivas de Richard Rios e Enzo Barrenechea passaram muito por controlar esses movimentos e limitar a ‘criatividade’ dos dois jogadores portistas.
Com essa abordagem, o processo defensivo do Benfica manteve-se estável durante todo o encontro, embora tenha naturalmente sacrificado parte das ideias ofensivas da equipa, algo que, ao que parece, não incomodou José Mourinho. Mais do que ganhar, era importante não perder. E o técnico português cumpriu o plano. O pragmatismo, que o próprio destacou em conferência de imprensa após o jogo, foi fielmente executado pelos jogadores. O treinador das águias fez ainda questão de elogiar Richard Ríos e Enzo Barrenechea, em resposta ao Bola na Rede.
Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede
Importa referir que José Mourinho e a sua equipa técnica chegaram inesperadamente ao Benfica, depois de dois desaires dos encarnados na era de Bruno Lage frente ao Santa Clara e ao Qarabag (até então, o Benfica tinha sofrido apenas um golo). Já com a temporada em andamento e perante a exigência competitiva do futebol moderno, será difícil para o treinador setubalense implementar dinâmicas com tempo e treinos regulares num plantel que nem foi escolhido por si.
É um plantel que, muitas vezes, custa perceber, tendo em conta o dinheiro investido e a produtividade apresentada. O Benfica tem um onze de enorme qualidade individual, mas parece faltar sempre algo quando se olha para o banco. Com os milhões que Rui Costa tem gasto em contratações, esperava-se mais soluções, sobretudo no meio-campo. Resta perceber como Mourinho e o próximo presidente do Benfica se vão movimentar no mercado de inverno e a reconstrução que será feita no clube (caso Rui Costa perca as eleições).
Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede
A próxima paragem de seleções também não ajudará, já que muitos jogadores internacionais representarão as suas seleções. Como o próprio treinador já referiu, será através da componente teórica e da análise em vídeo que o Benfica procurará ganhar rotinas, perante a falta de tempo útil de treino no relvado.
Veremos como os encarnados se comportarão nas próximas semanas, mas, no primeiro teste de exigência máxima, José Mourinho e o Benfica saíram com um Satisfaz, uma nota que dá esperança para as contas do título e uma miragem para o Excelente, a conquista do campeonato nacional. No fundo, José Mourinho fez o essencial: sobreviveu enquanto candidato ao título.
BnR na Conferência de Imprensa
Bola na Rede: A estratégia do Benfica passou muito por anular o Alan Varela, e tanto o Richard Ríos como o Enzo Barrenechea acompanharam de perto as movimentações do Gabri Veiga e do Fróholdt. Com esse acompanhamento, foi surgindo algum espaço na zona central em certos momentos para o Porto atacar. Acha que uma melhor ligação e associativismo entre Samu e os médios poderia ter ajudado o Porto a criar mais situações de perigo, sobretudo na primeira parte?
Francesco Farioli: Sim, acho que em certos momentos conseguimos conectar, mas é verdade que nos faltou alguma progressão atrás da linha. Acho que o jogo foi muito bem jogado pelas duas equipas, já dei os meus parabéns pela forma como abordaram o jogo, o esforço que dois grandes jogadores como Vangelis Pavlidis e Sudakov fizeram para fechar as linhas de passe. Acho que foi incrível o trabalho do treinador e a forma como os jogadores o aplicaram em campo. Ainda assim, fizemos o suficiente para ganhar o jogo, porque as melhores oportunidades foram nossas. Talvez não tantas como estamos habituados, mas é assim.
Bola na Rede: O Benfica tratou de marcar o Alan Varela de forma cerrada, no primeiro momento de construção por parte do FC Porto, o que levou a que os centrais dos dragões passassem a bater a bola para a frente de ataque. Sente que esta marcação foi fundamental para anular a zona central do adversário principalmente na primeira parte?
José Mourinho: Não era, era jogo para jogar zonalmente, podes defender zonalmente ou ao homem. Ao homem corres mais riscos, de faltas, de cartões, zonalmente conseguimos com dois [Pavlidis e Sudakov] matar três e posicionalmente controlámos o jogo. Conheço bem os dois centrais do FC Porto, um estava em Itália quando treinei em Itália [Kiwior], o outro em Inglaterra quando estava em Inglaterra [Bednarek] as coisas boas, as limitações. O Enzo e o Ríos fizeram um excelente jogo a controlar o Froholdt que hoje que não se viu por culpa nossa, a mesma coisa com o Gabri. Não criaram situações de perigo na área. Eles têm uma grande oportunidade com o Rodrigo, mas se tivesse eu na baliza em vez do Trubin durante os 90 minutos era a mesma coisa, que o Trubin não tocou na bola. A equipa jogou muito bem.
Rachad Fettal chegou ao Real Madrid no último mercado de verão, custando seis milhões de euros, depois de se ter destacado no Almería.
Rachad Fettal pode somar minutos nas próximas semanas pelo Real Madrid. O jovem foi contratado ao Almería por seis milhões de euros e realizou em agosto um encontro pela equipa B, mas sofreu uma lesão no mês de setembro, da qual está a finalizar a sua recuperação.
O jogador tem 20 anos e poderá ter oportunidades na formação de Xabi Alonso, principalmente na Taça do Rei, ou em encontros com menor grau de dificuldade. Uma possível mudança de Endrick em janeiro dará ainda mais espaço ao marroquino.
O Real Madrid tem três jogadores com a condição de desempenhar a posição de ponta de lança no seu plantel: Kylian Mbappé, Endrick e Gonzalo García.
Vitinha e João Neves são os dois jogadores portugueses com o maior valor de mercado, avaliados em 80 milhões de euros.
Vitinha e João Neves são os jogadores portugueses com maior valor de mercado, de acordo com o Transfermarkt. Os dois elementos representam o PSG e estão avaliados em 80 milhões de euros.
No patamar dos 70 milhões de euros surgem Rafael Leão e Nuno Mendes. O primeiro é uma das estrelas do AC Milan, enquanto que o segundo também veste a camisola do PSG. Eis o top 5:
O FC Porto anunciou durante esta segunda-feira que o Olival passará a ser chamado de Centro de Treinos e Formação Desportiva Jorge Costa.
O FC Porto comunicou que o Olival passará a ser designado de Centro de Treinos e Formação Desportiva Jorge Costa. O nome foi aprovado pela Câmara Municipal de Gaia, sendo que a alteração será oficializada formalmente no dia 14 de outubro, com uma cerimónia.
Esta foi a forma do FC Porto elogiar Jorge Costa, antigo jogador, treinador e dirigente falecido a 5 de agosto de 2025, depois de se ter sentido mal precisamente no centro de treinos.
Jorge Costa vestiu a camisola do FC Porto em 383 jogos, com 25 golos marcados.
O Frankfurt tem pouco interesse em perder Can Uzun no próximo mercado de verão e quer receber 80 milhões de euros pelo jovem.
O Frankfurt definiu o preço de venda de Can Uzun no próximo mercado de transferências de verão: 80 milhões de euros. A informação está a ser avançada pelo jornalista Florian Plettenberg, que indica que já existem emblemas da Premier League interessados na jovem promessa.
Can Uzun tem 19 anos e atua como segundo avançado. O internacional turco chegou ao Frankfurt no verão de 2024 por 11 milhões de euros, depois de se ter destacado no Nuremberga.
O jovem leva esta temporada um total de nove encontros, com seis golos marcados e quatro assistências. O seu contrato atual termina no verão de 2029. Can Uzun não tem qualquer cláusula de rescisão no seu vínculo.
🚨🦅 Eintracht Frankfurt with Markus Krösche are demanding €80 million for Can #Uzun in the summer.
The first Premier League clubs have already expressed their interest.
The 19 y/o top attacking midfielder is under contract with Eintracht Frankfurt until 2029 – with no release… pic.twitter.com/lBWHbKC8A1
Rui Costa prepara-se para ser considerado arguido num caso que envolve a transferência de dinheiro com origem na Rússia.
De acordo com a CNN Portugal, Rui Costa vai ser considerado arguido num caso de violação da legislação europeia. A situação remonta a 2023 e a uma dívida de 76 mil euros do Lokomotiv ao Benfica pela contratação de Germán Conti.
Tal operação não obedeceu à legislação europeia sobre as sanções aplicadas a várias entidades e pessoas que apoiam interesses russos e Rui Costa já deveria ter sido interrogado em julho, mas pediu o adiamento da audição.
O Ministério Público suspeita igualmente de branqueamento de capitais, já que os 76 mil euros foram transferidos diretamente da conta do Loomotiv para a do Benfica, sem qualquer tipo de intermediário. O BCP anotou esta ilegalidade e o Ministério Público suspendeu a operação.
O Portugal dos pequenitos tornou-se novamente o Portugal dos Gigantes. Numa final de arrepiar, a seleção das quinas conquistou o bicampeonato europeu de futsal Sub‑19, superando a Espanha por 3‑2 após prolongamento. A Chisinau Arena vibrou durante os 50 minutos de jogo, com emoção, intensidade e momentos de pura tensão, enquanto os jovens lusos escreviam mais um capítulo de ouro da escola portuguesa de futsal.
Desde o primeiro minuto, Portugal entrou determinado a impor o seu ritmo. Eurico Cunha, Martim Castela, Renato Almeida, Tiago Rodrigues e Rodrigo Monteiro alinharam de início com o objetivo claro: controlar o jogo, dominar a posse e criar oportunidades. A Espanha, por sua vez, adotou uma postura mais reativa, procurando explorar o contra‑ataque e ferir a defesa lusa com transições rápidas e incisivas. O equilíbrio foi a nota dominante da primeira parte, mas Portugal sentiu a pressão da competitiva equipa espanhola à medida que o intervalo se aproximava. Erros individuais e perdas consecutivas de bola deram espaço a Miquel González e Ruano para ganharem confiança, obrigando o guarda redes português a brilhar em diversas ocasiões.
Aos 15 minutos da primeira parte, a agressividade espanhola deu frutos. Javi Bule, o guarda-redes espanhol, subiu na construção, serviu Miquel González na esquerda, que cruzou rasteiro, surgindo Ruano, que rematou com potência para inaugurar o marcador: 0‑1. Apesar de Portugal ter mostrado maior perigo em transições rápidas e ataques organizados, a eficácia espanhola e a qualidade do seu guardião fizeram a diferença.
O segundo tempo trouxe ainda mais drama. Portugal iniciou pressionado a reagir e a criar várias oportunidades de golo, mas a finalização continuava a faltar. Rodrigo Monteiro, em destaque, rematou por cima após um grande passe de Tiago Rodrigues aos 12 minutos, e Renato Almeida acertou na barra aos 29 minutos, num lance de transição rápida. Mas, no minuto 10 da segunda parte, Nacho Olivares aproveitou um passe incisivo de Miguel González e rodou sobre a defesa lusa, aumentando para 0‑2 a vantagem. “Nuestros hermanos” era cada vez mais uma expressão com pouco sentido na história deste encontro e foi então que Portugal vestiu o fato-macaco e foi à luta.
Apesar do desperdício, os nossos jovens nunca perderam a fé. Não foi preciso muito tempo até haver sinais de força lusitana. Simão Cordeiro reduziu a desvantagem para 1‑2, ao aproveitar uma recarga dentro da área após luta intensa entre dois defesas espanhóis. A equipa lusa apostou então no 5×4 nos instantes finais. Tiago Rodrigues, assumindo o papel de guarda‑redes avançado, igualou a partida aos 48 minutos: recarga de Rodrigo Monteiro e golo decisivo do próprio Rodrigues, 2‑2! A emoção era palpável, e ambas as equipas passaram os minutos finais a medir forças, preparando-se para o prolongamento.
No prolongamento, o ritmo abrandou, reflexo do cansaço acumulado. Na primeira metade, as oportunidades foram escassas, mas Portugal mostrou ligeira superioridade, controlando a posse e evitando erros fatais. Na segunda parte, a Espanha cometeu a sexta falta, dando a Portugal a oportunidade de um livre de 10 metros, defendido por Iker Adad, que ainda impediu o triunfo imediato. Mas o melhor estava guardado para os últimos segundos. A 14 segundos do fim, Renato Almeida cruzou rasteiro da esquerda e Tchuda, oportuno, encostou para o 3‑2 final. Portugal segurou a vantagem até ao apito final e ergueu o troféu, revalidando o título europeu Sub‑19 e igualando o palmarés histórico da Espanha.
A CAMINHADA ATÉ À FINAL
A campanha portuguesa foi quase perfeita. Na fase de grupos, Portugal destacou-se pelo equilíbrio entre ataque e defesa: 21 golos marcados e apenas 1 sofrido. Vitória expressiva sobre Itália (7‑1) e Moldávia (10‑0) demonstrou o talento coletivo e a maturidade desta geração. Nas meias-finais, Portugal reencontrou a Eslovénia, adversário da última edição, e confirmou o favoritismo com um triunfo seguro, cimentando o estatuto de grande candidato ao título. A Espanha, maior vencedora histórica com dois títulos, assumiu a autoridade que lhe é reconhecida, enquanto outras seleções como a Ucrânia surpreenderam e marcaram presença nesta fase decisiva.
A final teve figuras que se destacaram de forma inequívoca. Tiago Rodrigues o protagonista da reviravolta, marcando o golo do empate e mostrando coragem e precisão nos momentos decisivos. Simão Cordeiro também brilhou, apontando o seu primeiro golo no torneio e dando esperança à equipa lusa quando tudo parecia perdido. Eurico Cunha e Renato Almeida desempenharam um papel decisivo em todos os momentos críticos, oferecendo solidez defensiva, criatividade e soluções ofensivas que mantiveram Portugal no caminho certo.
O bicampeonato europeu Sub‑19 de futsal consolida Portugal como potência emergente e mantém viva a tradição de excelência da escola lusa. Igualar a Espanha em número de troféus reforça a competitividade entre as duas seleções e sublinha a qualidade desta geração, que promete levar o nome do país ainda mais longe no futsal internacional. O triunfo é também um exemplo do espírito de equipa, resiliência e crença que caracterizam o desporto português, e uma inspiração para futuros talentos que sonham com glória nos palcos europeus.
Portugal chega ao fim deste torneio com a certeza de que, mais uma vez, fez história. O sonho europeu renasceu em Chisinau, e os jovens lusos mostram que a escola portuguesa de futsal não só forma vencedores, como também escreve histórias de coragem, raça e talento, que serão lembradas durante muitos anos.
Vitinha está a ser um dos melhores jogadores do PSG esta temporada. O médio foi promovido a vice-capitão do emblema gaulês.
Vitinha foi promovido ao cargo de vice-capitão do PSG, de acordo com o Footmercato. O jogador vai assim utilizar a braçadeira quando Marquinhos não estiver disponível para ser utilizado por Luis Enrique.
O internacional português está igualmente nomeado para Jogador do Mês da Ligue 1, em conjunto com Florian Thauvin e Romain del Castillo.
Vitinha conquistou o terceiro posto da Bola de Ouro 2025 e leva esta época um total de 10 encontros, com um golo marcado e quatro assistências. O seu contrato é válido até 2029.
🗳️ Notre Parisien Vitinha est nommé pour être désigné Joueur du Mois de septembre en @Ligue1.