O FC Porto volta aos trabalhos no próximo sábado à tarde para preparar o jogo com o Celoricense, da Taça de Portugal. Plantel terá 5 dias de folga.
Francesco Farioli deu cinco dias de folga ao plantel do FC Porto, informa a imprensa nacional. Depois do empate nulo com o Benfica na Primeira Liga, segue-se a paragem internacional e os dragões ficarão desfalcados na próxima semana e meia.
Diogo Costa (Portugal), Diogo Fernandes, Martim Fernandes, Gabriel Brás e Rodrigo Mora (Portugal Sub-21), Bednarek e Kiwior (Polónia), Dominik Prpic (Croácia Sub-21), Pablo Rosario (República Dominicana), Victor Froholdt (Dinamarca), Stephen Eustáquio (Canadá), Samu (Espanha) e Deniz Gul (Turquia) é a lista de internacionais que estarão em ação nesta paragem. Tomás Pérez também está no Mundial Sub-20.
O FC Porto regressará aos trabalhos no próximo sábado à tarde, no sentido de preparar o próximo jogo oficial que é contra o Celoricense para a Taça de Portugal. O jogo está marcado para o dia 18 de outubro.
O clássico entre FC Porto e Benfica, tal como todos os jogos deste calibre, apresentou-se como um dos momentos mais aguardados da temporada. Para além do peso histórico do confronto, havia também a curiosidade em perceber até que ponto as ideias de Farioli e de Mourinho iam contrastar em campo.
Os onzes iniciais foram muito idênticos:
No entanto, a espetacularidade do jogo não foi tão grande, principalmente porque ambas as equipas abordaram a partida de forma mais cautelosa do que era esperado, principalmente o FC Porto que não foi tão agressivo em fase ofensiva, nomeadamente através dos seus defesas laterais.
O Benfica, como esperado, apresentou-se mais concentrado em atrasar as construção e progressão rápida do FC Porto do que ganhar a bola em zonas altas do terreno, esta estratégia resultou momento defensivo, no entanto, na saída para o ataque não tece sucesso, isto porque o posicionamento dos laterais dos azuis e brancos faziam que os espaços nas suas costas não pudessem ser aproveitados imediatamente. Como já mencionei, o jogo, no geral, não foi um grande espetáculo, e isso também se traduziu em poucas e não tão boas oportunidades de golo, como mostra o gráfico do xG acumulado pelas duas equipas.
Fonte: Sofascore
Mas então quais foram as abordagens que, na prática, levaram a este resultado?
O FC Porto foi obrigado a assumir mais tempo a bola e a estrutura e dinâmica apresentadas pela equipa foram as habituais. O Benfica para tentar anular Alan Varela usou uma estratégia parecida à do Sporting, em que os dois jogadores da frente dividiam a marcação individual ao médio argentino, dependendo de onde estava a bola. No meio-campo Barrenchea ficava encarregue de marcar individualmente Froholdt e Richar Rios matinha uma marcação bastante evidente a Gabri Veiga, os alas/extremos do Benfica ficavam responsáveis por anular os laterais dos dragões. Mais à frente Samu estava constantemente vigiado pelos dois defesas centrais do Benfica:
Para passar esta primeira pressão o FC Porto usava a movimentação dos seus médios interiores para espaços mais abertos, o acompanhamento individual dos encarnados abria espaço para passes na direção do avançado portista.
Para anular este tipo de passes os jogadores mais defensivos do Benfica começaram a ter uma atitude mais agressiva e que não permitia aos centrais do FC Porto soltarem a bola para Samu, desta forma havia tempo para os jogadores mais adiantados do Benfica voltarem a fechar a linha de passe.
As saídas com mais sucesso dos azuis e brancos ocorreram quando existia um passe diretamente dos centrais para os extremos em que os laterais se podiam soltar para gerar uma superioridade instantânea nos corredores.
Ou quando um dos interiores descia no terreno, principalmente Froholdt, e os mesmos faziam uma corrida em direção ao corredor e aproveitavam o momento para fazer a bola progredir.
No último terço o FC Porto voltou a não surpreender estrategicamente, as triangulações entre laterais, médios interiores e extremos foram a maior constante no jogo ofensivo dos dragões, no entanto, não tiveram o resultado desejado. Os defesas laterais soltaram-se menos vezes que o comum, e tanto Froholdt em movimentos de rutura até à linha de fundo como Gabri Veiga no half-space não foram encontrados muitas vezes. Tal como já mencionei, esta forma de atacar e construir não permitiu ao Benfica grandes hipóteses de sair em contra-ataque, já que com os extremos a terem de defender tão dentro não existia a possibilidade de aproveitar o espaço deixado em aberto pelos laterais do FC Porto.
Sendo assim as transições com mais sucesso do Benfica ocorreram quando o Benfica conseguia segurar a bola no lado que a ganhou para permitir ao lateral do lado contrário subir e ganhar terreno através de uma VCJ.
O Benfica com bola, tal como sem, preferiu não arriscar e a saída do guarda-redes foi quase sempre longa.
Mas quando os encarnados tentavam a saída mais curta o FC Porto apresentava uma forma de pressionar que foi eficaz em maior parte dos momentos. Um 1x3x5x2 em que Borja Sainz se juntava a Samu e Francisco Moura era quem ficava responsável por Dedic.
Para superar a pressão de forma curta era Pavldis que descia no terreno, vindo algumas vezes até ao meio do próprio meio-campo para ser uma opção de passe, mas para isto acontecer Sudakov tinha comportamentos idênticos aos jogadores do FC Porto, abrindo no corredor. Quando o Benfica passava esta primeira pressão o FC Porto rapidamente se organizava em 1x5x3x2 com Alan Varela a encaixar na linha defensiva.
Neste caso o Benfica tentava aproveitar a largura do jogo e criar ocasiões a partir dos flancos, mas com a forma rápida que o FC Porto se movimenta rápido em bloco para evitar inferioridade/igualdade numérica no corredor o espaço mais frágil acaba por ser nos half-spaces, e entre o minuto 39 e 40 o Benfica soube aproveitar esse espaço.
No que toca à transição o Benfica também se mostrou sólido, no entanto, permitiu dois contra-ataques perigosos ao FC Porto através de conduções pelo interior, isto porque os interiores do Benfica tentavam em alguns momentos fixar os centrais do FC Porto, deixando o meio-campo apenas para Barrenchea.
O clássico entre FC Porto e Benfica acabou por ser mais uma batalha de ideias do que um espetáculo de ritmo e ocasiões. As duas equipas mostraram respeito mútuo e priorizaram o controlo em detrimento do risco. O FC Porto de Farioli manteve a sua identidade: tentou sair com critério, procurou criar superioridades nos corredores e demonstrou boa capacidade de reorganização defensiva após perda. No entanto, faltou-lhe a agressividade habitual dos laterais e maior presença entre linhas para transformar posse em perigo real.
O Benfica de Mourinho, por seu lado, apresentou um plano coerente com a sua filosofia mais pragmática: dificultou a construção portista, controlou os espaços interiores e foi sólido em quase todos os momentos sem bola. Contudo, a equipa revelou pouca capacidade para sair em transição rápida e raramente conseguiu projetar-se com perigo.
No fundo, foi um jogo de contenção e detalhe, em que as ideias se anularam mutuamente. O Porto teve mais bola, o Benfica foi mais disciplinado, mas nenhum conseguiu impor-se de forma clara. O resultado refletiu bem aquilo que se viu em campo: muita estratégia, pouca emoção e um equilíbrio que evidenciou mais as virtudes defensivas do que a criatividade ofensiva.
O Cruzeiro empatou 1-1 com o Sport Recife na jornada 27 do Brasileirão. Turma de Leonardo Jardim afasta-se da liderança.
O Cruzeiro perdeu pontos e distanciou-se da liderança do Brasileirão. Numa partida em casa, a turma de Leonardo Jardim empatou 1-1 com o Sport Recife para a jornada 27 do campeonato brasileiro. Sérgio Oliveira e João Silva não saíram do banco dos visitantes.
Com assistência de Matheusinho, Derik Lacerda (41′) marcou o primeiro golo do jogo e o Sport Recife foi para o o intervalo a vencer por 1-0. Na segunda parte, Gabriel Barbosa, assistido por Matheus Pereira, empatou o jogo, aos 59 minutos.
Feitas as contas, o Cruzeiro está no 3.º lugar do Brasileirão, com 52 pontos. À sua frente, estão o Flamengo (55 pontos, com um jogo a menos) e o líder Palmeiras de Abel Ferreira (55P, com dois jogos a menos).
🕘 Fim de jogo. Cruzeiro pressiona, mas fica no empate com o Sport.
Rúben Neves e Diogo Dalot assistiram ao FC Porto x Benfica no Estádio do Dragão. Jogo terminou empate sem golos.
Rúben Neves e Diogo Dalot estiveram no Estádio do Dragão a assistir ao Clássico. O jogo, a contar para a oitava jornada da Primeira Liga, terminou empatado 0-0 entre o FC Porto e o Benfica.
Tanto Rúben Neves como Diogo Dalot já jogaram no FC Porto. No caso do médio português de 28 anos, que representa atualmente o Al Hilal, alinhou pela equipa principal dos dragões entre 2014/15 e 2016/17.
Em relação a Diogo Dalot, o lateral do Manchester United jogou na equipa principal do FC Porto na temporada 2017/18, antes de seguir para Inglaterra. Ambos os jogadores foram formados no Dragão.
«Perdemos uma grande oportunidade. Podíamos ter reduzido a diferença de pontos entre nós. Não posso dizer que fizemos um bom jogo. Não estivemos bem. Eles criaram mais oportunidades do que nós. Eles foram melhores do que nós. Perdemos uma grande oportunidade de reduzir a diferença de pontos».
«Se alguém tem de ser culpado, só podemos culpar a nós próprios. Temos de continuar, ainda há muitos jogos, mas temos de jogar melhor do que neste jogo. Não conseguimos o resultado que queríamos. Espero que isto não se repita. Vamos conversar entre nós, vamos discutir o que é preciso fazer. Se hoje houvesse um vencedor, teria sido o Samsunspor», prosseguiu, em declarações citadas pelo Sporx.
Nelson Semedo: "Büyük bir fırsat teptik. Aramızdaki puan farkını kapatabilirdik. İyi bir oyun ortaya koyduğumuzu söyleyemem. İyi değildik. Onlar bizden daha fazla fırsat yarattı. Onlar bizden daha iyiydi. Çok büyük bir fırsatı yitirdik puan farkını kapatabilmek adına. Birileri… pic.twitter.com/VdQZxfjGuJ
Massimiliano Allegri quer Rafael Leão mais decisivo. Técnico italiano também deixou elogios e abordou condição física do português.
Massimiliano Allegri, treinador do AC Milan, falou sobre Rafael Leão. No final do encontro, em que terminou 0-0 no Juventus x AC Milan, o técnico italiano elogiou os movimentos do português na posição de ponta-de-lança, mas quer mais eficácia:
«Se não me engano, essa não é uma posição nova para ele, pois já jogou como avançado centro no Lille. O movimento que fez no passe de Modric foi de avançado, uma desmarcação diagonal fantástica. Mas quando chega lá, um jogador como ele, com duas oportunidades, tem de marcar».
«Tem uma qualidade técnica excecional basta ver aquele remate do meio-campo, que é uma jogada de génio. Mas ele precisa dar o próximo passo. Quando estiver à frente da baliza, ele tem de perceber que tem que ser decisivo, porque a equipa depende disso», referiu depois.
Allegri recordou ainda que Rafael Leão, avançado português que entrou aos 63 minutos, está em fase de recuperação:
«O Leão trabalhou bem esta semana. Agora só precisa de recuperar a sua condição física. É importante que ele volte rapidamente à sua melhor forma porque precisamos muito dele, assim como do Nkunku. São jogadores técnicos que, sozinhos, podem fazer-nos ganhar jogos. Esta foi a primeira semana de treinos que ele fez completa. Esteve afastado 45 dias. No último domingo, tive de o colocar em campo por necessidade, devido ao cartão vermelho do Estupiñán e à substituição do Pulisic, e não se saiu mal».
O Sporting conquistou esta madrugada o Campeonato do Mundo de Clubes em Hóquei em Patins. Leões ganharam ao Barcelona por 3-2.
O Sporting é campeão do mundo de clubes em hóquei em patins. Em San Juan, na Argentina, os leões venceram esta madrugada o Barcelona por 3-2 numa final com direito a prolongamento e reviravolta.
No Pavilhão Aldo Cantoni, Alessandro Verona (2x) e Gonzalo Romero marcaram os golos da vitória do Sporting, que é comandado por Edo Bosh. Do lado do Barcelona, quem marcou foi Ferran Font em duas ocasiões.
O Sporting festejou desta forma o título mundial em hóquei em patins. É a primeira vez que conquista o Mundial de Clubes de Hóquei em Patins.
#HóqueiSCP | ⏹️ JÁ ESTÁ!!! O SPORTING É CAMPEÃO DO MUNDO DE HÓQUEI EM PATINS!!! 🏆
Francesco Farioli esteve presente em conferência de imprensa após o empate nulo no FC Porto x Benfica. Técnico abordou rivais.
Francesco Farioli foi questionado sobre qual é o adversário, em termos táticos, mais desafiante entre Sporting e Benfica. Em conferência de imprensa, após o empate nulo entre Benfica e FC Porto, o técnico dos dragões disse o seguinte:
«Ambos. Diferentes, mas ambos. Se formos ao detalhe, estaríamos aqui até à próxima pausa das seleções (risos). Diferentes sistemas, momentos, jogadores, muda completamente o plano. É difícil ir mais ao detalhe. Se tiver paciência, explicar-lhe-ei mais tarde».
O FC Porto x Benfica terminou empatado 0-0 para a oitava jornada da Primeira Liga. Em relação ao jogo com o Sporting, os dragões venceram 2-1 em Alvalade no final de agosto.
Francesco Farioli esteve na conferência de imprensa após o empate nulo no FC Porto x Benfica. Técnico abordou entrada de Rodrigo Mora.
Francesco Farioli abordou a entrada de Rodrigo Mora. Em conferência de imprensa, após o empate nulo entre Benfica e FC Porto, o técnico dos dragões foi questionado sobre se o jovem podia ter jogado mais minutos e disse o seguinte:
«Sobre a substituição, se podia ter sido primeiro, mais tarde, dez minutos mais cedo ou mais tarde, foi o que senti durante o jogo. E por uns centímetros podíamos estar a celebrar aqui de outra forma. Estou feliz com os jogadores, com a contribuição dos que entraram. Para ser honesto, não mudaria o jogo de acordo com o que fizemos».
Rodrigo Mora entrou aos 90 minutos no FC Porto x Benfica e ainda atirou uma bola ao ferro. O resultado manteve-se intacto no 0-0.
Francesco Farioli esteve presente em conferência de imprensa após o empate nulo no FC Porto x Benfica. Técnico abordou lance de Deniz Gul.
Francesco Farioli falou sobre o lance de Deniz Gul e reforçou que «se a camisola é puxada, é penálti». Em conferência de imprensa, após o empate nulo entre Benfica e FC Porto, o técnico dos dragões abordou o lance:
«Não é sobre pensar ou não se é. As regras são claras. Se a camisola é puxada, é penálti».
Francesco Farioli deixou elogios às duas equipas e disse ter visto «muitos treinadores perderem contra Mourinho desta forma», isto abordando a questão do pragmatismo:
«Penso que as duas equipas jogaram com muita maturidade, inteligência, pragmatismo. Não é um mau termo. Para ser absolutamente coerente e consciente do tipo de jogo, vi muitos treinadores perderem jogos contra Mourinho desta forma, com um momento, uma oportunidade, uma situação. Jogámos o nosso jogo, tentámos tudo e penso que merecíamos um pouco mais».
«O jogo foi equilibrado, mas as três grandes ocasiões foram nossas. Jogar contra o Benfica e permitir só um remate à baliza, de livre, a 30 metros, penso que diz muito. É mais um jogo sem sofrer golos. Se o ponto era o que queríamos? Não era. Queríamos os três. Mas temos de aceitar e seguir em frente», completou ainda.