PROCESSO DEFENSIVO
O Esgueira, por norma, defende num homem a homem de elevada intensidade, variando entre defesa a campo inteiro (tentando incomodar a ação do portador da bola) ou numa defesa a meio campo, de menos risco e de forma a evitar transições ofensivas.
Como é natural, existem erros pelos quais nem sempre são do controlo do treinador, resultado de más leituras, falta de cumprimento tático ou mau entrosamento entre colegas. No processo defensivo destaco a falha na transição defensiva, onde por uma maior descompressão pós cesto ou por falta de agressividade a equipa tende a sofrer cestos fáceis.
Mas reitero, são erros que nem sempre sublinham o trabalho do treinador, ao passo que as circunstâncias do jogo e a atitude dos jogadores têm um impacto significativo.
Umas das curiosidades do Esgueira Basket passa pela juventude da equipa, sendo esta a equipa mais jovem da LPB (média de idades de 23,61 anos). Apesar de ser um realce positivo é também o porquê de existir alguma falta de maturidade em certas situações de jogo (lançamentos forçados, ataques precoces, faltas de atenção), que acabam por prejudicar a missão do treinador.
Em suma, o Esgueira tornou-se numa das equipas sensações da nossa liga, sendo simultaneamente das mais respeitadas e das que mais espetadores traz às bancadas. O «caldeirão verde» é uma lufada de ar fresco não só no basquetebol, como também nas modalidades em geral ao nível nacional.
Foto de Capa: FPB