Organização ofensiva
OO
1ª fase de construção:
– construção a 3 com 2DC e LE
– LD (R. Ramos) e EE projetados
– 1º médio (Morita) aproxima aos centrais
– 2º médio (A. Carvalho) entre 1ª pressão e linha média do lado esquerdo
– MO (Costinha) na linha dos avançados
– 3x2x5
– Mikel e Morita com + bola pic.twitter.com/blTuXaE6Wl— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
1ª fase de construção
– A equipa de Daniel Ramos sai a jogar com três defesas, com o lateral esquerdo a assumir a linha dos centrais.
– Lateral direito (Rafael Ramos) projeta-se na ala, extremo esquerdo faz o mesmo na linha horizontal do lateral direito.
– 1.º médio (Morita) aproxima e recebe junto aos três defesas.
– 2.º médio (Anderson Carvalho) posiciona-se entre a 1.ª linha de pressão e linha média mais do lado esquerdo, de modo a atrair a pressão adversária para junto dele e poder explorar a projeção de Rafael Ramos e do extremo esquerdo.
– O médio ofensivo posiciona-se junto aos avançados, formando uma linha de três, mas este com mais liberdade posicional.
– Os dois avançados Cryzan e Carlos Jr fixam ao lado do médio ofensivo de modo a desorientar a linha defensiva adversária. Para poder explorar a profundidade e sobrecarregar as marcações individuais da linha defensiva adversária, o que vai obrigar a um maior esforço defensivo dos alas e dar mais espaço à construção da equipa.
– A equipa tende a construir curto e com paciência desde trás, mas não teme em jogar longo se acontecer uma diagonal interessante de um atacante. Contudo, sempre com esse critério.
– Na primeira fase de construção a equipa forma um género de um 3-2-5.
– A equipa explora claramente os corredores laterais, sendo os corredores onde a equipa cria mais perigo.
– O jogador mais influente na construção é Mikel Villanueva, mas desde a chegada de Hidemasa Morita em Janeiro que se têm igualado nesse aspeto.
– Os jogadores que mais recebem da linha de três tendem a ser os alas (Rafael Ramos e extremo esquerdo), contudo, os dois médios também são opção para fazer essa ligação com os alas, aumentando a imprevisibilidade nesta fase.
Zonas de criação e finalização
OO
Criação e finalização:
– lateral com timing e espaço -> momento de aceleração
– papel do MO (Lincoln) – neste exemplo arrasta marcações pedindo no pé e abre espaço para Carlos Jr na ala
– Carlos Jr descai – Cryzan na área
– 1/2 jogadores entrada da área
– EE no 2º poste pic.twitter.com/xivocdTtco— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
– O momento de aceleração acontece quando a bola chega aos alas e eles têm timing e espaço para conduzir ou explorar rapidamente a profundidade dada pelos avançados.
– Os defesas centrais (Fábio Cardoso e Mikel) exploram por vezes a condução com bola, sendo Mikel o mais perigoso nesta dinâmica dada a sua qualidade com bola no pé.
– A imprevisibilidade de movimentos do médio ofensivo é determinante quando a bola entra no ala. Ou sobe e explora a profundidade com o apoio dos avançados formando uma linha de três, ou recua e dá um apoio entrelinhas ao portador ou até descai na ala para arrastar marcação e poder combinar com o lateral.
– A equipa aposta na superioridade numérica nos corredores laterais já em zonas de criação.
– Esta superioridade é usada para aproveitar as “overlaps” dos alas que potenciam depois o cruzamento em zonas de desequilíbrio.
– Aquando da bola na ala, Carlos Jr descai no corredor da bola e Cryzan fixa-se na área. E vice-versa.
OO
Criação e finalização:
– bola entra no ala -> timing e espaço -> momento de aceleração
– neste exemplo, médio junta-se aos avançados, forma-se uma linha de 3 e procuram rapidamente a profundidade -> explorar explosão, velocidade e surpreender a linha def. adversária pic.twitter.com/EYlsVRFHOb— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
– A maior ameaça da equipa em criação é claramente através de cruzamentos para a área, devido ao poderio em duelos e facilidade de finalização de Carlos Jr e Cryzan. Sete golos no campeonato com recurso a cruzamentos.
– A equipa tende a colocar um e/ou dois jogadores à entrada da área nos cruzamentos.
– Se o médio ofensivo consegue receber entrelinhas, tanto Cryzan como Carlos Jr exploram rapidamente a profundidade.
– Extremo esquerdo e lateral direito atacam o segundo poste nos cruzamentos.
Transição defensiva
TD
– local de perda – lançamentos e/ou junto à área
– dificuldades controlo da profundidade
– jogadores mais perto tentam recuperar
– mais recuados reorganizam
– espaços entre defesas e entrada de área -> equipa demora a organizar
– bola à entrada de área -> sai por cima pic.twitter.com/jSo6nEhn3R— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
– Jogadores mais pertos da zona da perda reagem de forma intensa e pressionam o portador, mas quando esse jogador larga a bola não têm o “mindset” de fechar rapidamente os espaços.
– A equipa tem dificuldades em controlar a profundidade nas transições, nomeadamente os centrais.
– Tende a perder a bola em zonas junto à área adversária e em lançamentos laterais ofensivos.
– Após a perda e já em zonas mais defensivas, a equipa tem dificuldade em controlar os espaços quando a bola é jogada na largura: abre-se espaço entre defesas no lado da bola e também junto à área, devido ao facto de os jogadores que recuam se concentrarem demasiado junto à baliza.
– Após a perda, o principal objetivo da equipa de Daniel Ramos é reorganizar-se, apesar de os jogadores mais perto do portador serem agressivos na pressão.
– O bloco defensivo tende a recuar pós perda da bola, devido à dificuldade no controla da profundidade.
TD
– mais um exemplo de perda de bola no lançamento ofensivo
– bola rápida nas costas da defesa
– Fábio Cardoso não consegue fazer a cobertura a Mikel
– demora na reorganização -> dificuldade no controlo da largura em transição
– bola no coração da área -> golo de Meshino pic.twitter.com/CzXlllNsxP— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021